BOLSA DE MERCADORIAS: Diretor da BBM apresenta produtos e serviços para as cooperativas
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{gallery}noticias/2011/Abril/14/2011414153718/{/gallery}O diretor geral da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), Ivan Wedekin, esteve na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, nesta quarta-feira (13/04), para falar sobre os produtos e serviços disponíveis na BBM para as cooperativas agropecuárias. "Queremos trabalhar em conjunto com o cooperativismo, já que a Bolsa é uma organização que tem o agronegócio em seu DNA e o nosso objetivo, ao final de cada dia, é contribuir para a maior eficiência do setor", disse Wedekin. Ele explicou que a BBM foi criada em 2002, a partir da fusão de sete bolsas regionais, sendo que atualmente a instituição é liderada pela BM&FBovespa, a quarta maior bolsa do mundo. "Somos regulados pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Monetários. Além disso, nós temos um mecanismo próprio de autoregulação, que supervisiona todos os negócios da BM&Bovespa", explicou.
Estrutura - A BBM possui sede administrativa em São Paulo e mais oito centrais regionais de operações em Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Uberlândia (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). "Nossa área de atuação é ampla. Nós apoiamos a implementação da Política de Garantia de Preços Mínimos do governo federal e temos como maior fonte de operações os leilões promovidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)", informou ainda Wedekin.
Plataformas - O diretor geral da BBM disse que novas plataformas estão sendo criadas para atender à crescente demanda pelo comércio eletrônico dos produtos do agronegócio. "Há uma tendência de eletronificação da comercialização agropecuária no Brasil. Por isso, nós estamos colocando à disposição do setor plataformas eletrônicas pela internet para que as cooperativas e suas estruturas tenham acesso a compradores do país inteiro, de modo que elas tenham mais transparência, segurança e possa ocorrer a liquidação financeira. Com isso, a ideia é aumentar a eficiência da comercialização e reduzir os custos", afirmou ele.
Serviços e compras privadas - A Bolsa oferece ainda um serviço para compras privadas. "Nessa plataforma, as cooperativas e demais empresas podem adquirir os bens e serviços de produção, principalmente aqueles itens de consumo padronizáveis ou produtos genéricos. É feito um edital como se fosse uma licitação, especificando os produtos que querem adquirir. Essas demandas são colocadas em nossas plataformas e, a partir daí, a nossa estrutura e os corretores vão buscar fornecedores do Brasil inteiro para que haja uma disputa de preços e a cooperativa possa adquirir os bens e serviços que necessita a valores mais competitivos. Assim, nós estamos oferecendo ferramentas que podem melhorar a qualidade da venda dos produtos agropecuários e seus derivados e também que possam facilitar a aquisição de bens e serviços. Por meio desse conjunto de serviços, estaremos ampliando a nossa capacidade de contribuir para que as cooperativas sejam cada vez mais competitivas e saudáveis do ponto de vista econômico e financeiro", acrescentou Wedekin.
Avaliação - Na opinião do superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, o sistema de compras adotado pela BBM poderia ser útil para o setor na compra de insumos e, principalmente, de fretes. Ele acredita que as discussões devem ser levadas para as cooperativas avaliarem a possibilidade delas utilizarem os leilões da Bolsa para dar suporte às suas atividades.
Presenças - A explanação do diretor geral da BBM também foi acompanhada pelo superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, pelo gerente técnico e econômico, Flávio Turra e pelo analista Robson Mafioletti. Também estavam presentes profissionais da Conab, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) e demais representantes da Bolsa, entre gerentes e vice-presidentes da instituição.
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