C.VALE: Industrializados já representam 27% do faturamento da cooperativa

A participação dos produtos industriais no faturamento da cooperativa C.Vale deu um salto nos últimos 12 anos. Até 1995, antes da implantação do Plano de Modernização, apenas de 0,5% da receita tinha origem na comercialização de produtos que haviam passado por processos de agregação de valor. A renda gerada pelas vendas de frango, amido modificado de mandioca e outros produtos industriais representaram 27,75% do faturamento de 2007. Esse percentual corresponde a R$ 390 milhões, superando a receita de R$ 379 milhões (26,95%) proporcionada pela soja. O faturamento global da C.Vale no ano passado foi de R$ 1,4 bilhão

Melhores condições - O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, diz que a cooperativa apostou na industrialização para oferecer alternativas de renda aos associados. Segundo ele, essa estratégia melhorou a renda e deu mais condições de os produtores permanecerem no campo. Paralelamente, a cooperativa ampliou seu faturamento e melhorou sua rentabilidade, já que a agregação de valores permite maiores margens sobre as vendas. A C.Vale investiu mais de R$ 400 milhões em um complexo avícola, que chegou ao final de 2007 abatendo 250 mil frangos/dia. A meta é chegar em abril industrializando 300 mil aves/dia. Outra aposta foi no processamento de mandioca. A cooperativa instalou uma amidonaria em Assis Chateaubriand capaz de beneficiar 400 toneladas de raiz por dia, para produzir amido modificado.

AGO - O balanço da cooperativa e seus planos de investimentos foram apresentados aos cooperados no dia 1.º de fevereiro, durante a realização da Assembléia Geral Ordinária, ocasião que contou com a presença do presidente do Sistema Ocepar/Sescoop-PR, João Paulo Koslovski.  (C.Vale)