CAFÉ: Cafeicultores do Paraná são premiados em concurso nacional

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O cafeicultor Osvaldo Garcia, de Cornélio Procópio, obteve a terceira colocação no 5º Concurso Nacional da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Ele concorreu na categoria cereja descascado e teve seu lote arrematado em leilão por R$ 820 a saca. Competindo na categoria café natural, o produtor João Ferreira dos Santos Neto, de Apucarana, também chegou em terceiro lugar; com lance de R$ 460 a saca. O resultado foi divulgado no último sábado (22/1), durante a cerimônia de encerramento do 16º Encontro Nacional das Indústrias de Café (Encafé), em Porto de Galinhas, Pernambuco.

Etapa final aconteceu em Mandaguari - Ambos os produtores venceram, nas respectivas categorias, o concurso Café Qualidade Paraná, cuja etapa final foi realizada no dia 30 de outubro, em Mandaguari. No certame nacional, eles concorreram com lotes de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. "Esse desempenho confirma que o Paraná produz uma bebida de alta qualidade", afirma Armando Androciolli, coordenador de pesquisas em café do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).

Vencedores - O campeão da categoria café cereja descascado foi Homero Teixeira de Macedo Júnior, de São Sebastião da Grama (SP), com lance no valor de R$ 2.470 por saca; o produtor Carlos Sérgio Sangland, de Araponga (MG), ficou em segundo lugar, com lance de R$1.460 a saca. Na categoria café natural, foi vencedor o produtor Francisco Luiz da Costa, de Jacuí (MG), com lance de R$ 2.200 a saca. Anésio Contine, de Espírito Santo do Pinhal (SP), ficou com a segunda colocação, tendo seu lote obtido lance de R$ 995. Denomina-se cereja descascado o café em que é retirada a polpa do grão maduro, com o objetivo de deixar o produto por menos tempo no terreiro. No café natural, processamento normalmente utilizado no Brasil, o grão inteiro é encaminhado para a secagem.

Regulamento - O concurso Café Qualidade Paraná envolve as dez regiões produtoras do Estado: Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Ivaiporã, Toledo, Londrina, Maringá, Paranavaí, Santo Antonio da Platina e Umuarama. Cada uma delas realiza um concurso local e seleciona até dez lotes por categoria, que concorrem no certame de âmbito estadual. Para chegar à etapa final, os cafés foram avaliados por uma comissão julgadora integrada por experientes provadores do Paraná, São Paulo e Espírito Santo, e receberam notas nos quesitos aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida. O café mais pontuado em cada categoria se qualifica para representar o Paraná no concurso nacional. Lá o julgamento não é feito por especialistas, mas pelo mercado, por intermédio de um leilão.

Realização - O concurso Café Qualidade Paraná é uma realização do Governo do Paraná e da Câmara Setorial do Café do Estado, juntamente com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), Iapar, Instituto Emater-PR, Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar), Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, Seção de Café do Ministério da Agricultura, Abic e Sebrae. Também conta com o apoio de cooperativas, indústrias torrefadoras e empresas ligadas à cadeia produtiva do café. (Imprensa Iapar)

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