CAFÉ: Cocamar quer mostrar que é possível atenuar o ciclo bianual

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A história do café é assim: um ano produz bem, outro ano produz pouco. Mas os pés de café vigorosos e carregados de grãos que chamaram a atenção dos produtores durante o Dia-de-Campo de Verão realizado pela Cocamar em meados de fevereiro, mostram que essa história pode ser diferente. Se a produção promete este ano, os resultados obtidos nas últimas safras demonstram que com o uso de tecnologia de ponta, incluindo adequados manejo e tratamento de pragas e doenças, é possível atenuar o ciclo bianual de produção do café. Com plantio efetuado no final de 2001, a área de café da Unidade de Difusão de Tecnologia da cooperativa encontra-se em seu terceiro ano de produção. Na primeira safra (2004/05), colheu-se o equivalente a 69,63 sacas beneficiadas por hectare em média, seguido de uma produtividade média de 49,85 sacas beneficiadas por hectare na safra seguinte (2005/06). Na próxima, a expectativa é que seja superada a média de 60 sacas beneficiadas. “Isso mostra que, bem conduzido, o café pode ser uma cultura altamente rentável”, afirma engenheiro agrônomo Ubiratan Aires, o Bira, responsável técnico por café na Cocamar.

Variedades - Das nove variedades cultivadas na área, consideradas as mais indicadas para o Paraná, as campeãs de produtividade nos dois anos foram Iapar 59 (84,91 sacas beneficiadas por hectare na média dos dois anos) e Tupi (78,42 sacas/hectare). O geneticista do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Tumoru Sera, especialista em café e responsável pelo desenvolvimento da variedade Iapar 59, disse que ficou impressionado com o que viu, ressaltando a tecnologia e o manejo utilizado no cafezal. Para Bira, um diferencial da lavoura de café da Cocamar é a adubação orgânica, jogada toda debaixo da saia do café, além da realização dos demais cuidados e da poda, conforme a necessidade. (Imprensa Cocamar)

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