Carne: Rússia amplia restrições

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A partir desta terça-feira (13/12), começa a vigorar a ampliação das restrições comerciais da Rússia ao Brasil em função da ocorrência de febre aftosa. Em outubro, o governo russo embargou a compra de carne de toda espécie, leite e seus derivados, entre outros produtos, do Mato Grosso do Sul, onde surgiu o primeiro foco da doença. Na semana passada, o Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou um foco da doença no Paraná. De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, agora a Rússia restringiu as importações de animais vivos, carnes suína, bovina e de aves dos dois estados. Mato Grosso do Sul e do Paraná também não poderão exportar para o mercado russo leite, todos os tipos de produtos cárneos e lácteos, insumos pecuários e rações para animais, bem como dos equipamentos para manutenção, o abate e o processamento de animais.

Abrangência - A restrição estende-se para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Minas Gerais. Estão embargados desses seis estados animais vivos, carnes suína e bovina e produtos de carne crua de suínos e bovinos. Na sexta-feira, o Mapa recebeu comunicado do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rússia ampliando a restrição comercial. Uma missão oficial do Mapa embarca nesta terça-feira para Moscou. O objetivo é obter esclarecimentos detalhados das autoridades sanitárias russas sobre as restrições e negociar a suspensão do embargo. - Queremos primeiro conhecer as razões pelas quais os russos adotaram esse embargo. Não vemos nenhuma justificativa para tal gesto - , disse o coordenador geral de Combate às Doenças do Mapa, Jamil Gomes de Souza. A Rússia é o principal mercado para as carnes brasileiras. Entre janeiro e outubro deste ano, as exportações de carne para aquela País chegaram a US$ 1,4 bilhão. (Fonte: Mapa)

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