COCAMAR: Cooperativa avalia pomares de laranja na região Noroeste
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A Cocamar realizou nesta segunda-feira (6/04) um levantamento nos pomares de laranja situados em sua região. O objetivo foi obter informações mais precisas acerca da safra a ser colhida neste ano, cujo período vai de abril a novembro, bem como, sobre o atual estágio fitossanitário das plantas. De acordo com o gerente do departamento técnico da cooperativa, Aparecido Carlos Fadoni, nesta terça-feira todos os profissionais envolvidos com essa área estarão reunidos em Maringá, com especialistas. Fadoni observa que, na região da Cocamar, os produtores são orientados a dedicar especial atenção a cuidados com seus pomares, de maneira a identificar rapidamente o surgimento de eventuais doenças.
Greening - O departamento técnico da cooperativa está alertando os citricultores da região Noroeste do Estado sobre a necessidade de ficarem atentos a possíveis sintomas do greening, considerada a pior doença dos pomares. A partir deste mês, quando diminui a incidência de chuva, que sinais da enfermidade podem ser detectados com mais facilidade. Por ano os citricultores são obrigados a fazer, no mínimo, quatro inspeções contra o greening. "Quem adquiriu o pacote tecnológico da Cocamar no ano passado tem direito a duas vistorias gratuitas, podendo requerê-las a partir de agora", citou a engenheira agrônoma da cooperativa, Eliane Bourckhardt, lembrando que o agricultor que não fizer as inspeções poderá ser punido, conforme instrução normativa Nº 53 do Ministério da Agricultura.
Vistoria - Ela explicou que a vistoria é feita por pessoas treinadas, que percorrem todo o pomar, planta a planta. Uma vez diagnosticada a doença, o pé de laranja é eliminado. "Os sintomas do greening podem ser confundidos com deficiência de nutrientes como zinco, magnésio, manganês, cobre e até com outras doenças como o CVC. Por isso, é importante que, a qualquer suspeita, um técnico seja chamado", disse Eliane, ressaltando que na região Noroeste o problema existe e que está controlado "graças ao empenho dos citricultores."
Acompanhando - Produtor há vários anos, Pedro Garcia, de Alto Paraná, conta que não fica sem fazer as vistorias desde que o problema foi identificado oficialmente na região, há cerca de dois anos. "Analisando a atual conjuntura, em comparação com outras culturas, a laranja se mostra bastante atrativa. Não podemos deixar que uma doença como esta comprometa a atividade na região. Por este motivo sigo todas as recomendações técnicas e faço o que é preciso", diz. Na safra passada o citricultor colheu 36,5 mil caixas de 40,8 quilos em 15,5 mil plantas cultivadas em 22 alqueires. Neste ano, pelo estágio das plantas, bastante carregadas, sua expectativa é colher ainda mais. "Cultivo as variedades folha murcha, pêra e Iapar", disse. (Imprensa Cocamar)