COCAMAR I: Encontro ressalta necessidade de rigor na prevenção ao greening
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Como não poderia ser diferente, durante o Encontro de Cooperados de Citros, realizado na última quinta-feira (24/09) pela Cocamar, em Paranavaí, o greening, uma das doenças mais desvastadoras da laranja, mereceu grande espaço nas discussões. "Não é com apenas um ou outro produtor fazendo o controle, que vamos superar o problema. A doença pode acabar com a citricultura do Paraná ou ser o nosso diferencial. Controlando, podemos transformar o problema em uma grande oportunidade", disse o superintendente técnico e operacional da cooperativa, Arquimedes Alexandrino.Aprender - Para José Quaggio, especialista do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), que foi um dos palestrantes, é preciso aprender com os erros do passado. Quando doenças dizimaram pomares de laranja no passado, uma das razões foi o fato de o parque citrícola estar apoiado em grande parte sobre um único porta-enxerto ou copa, "mas daí é que surgiram os grandes citricultores de hoje". Agora, novamente, alerta ele, a citricultura brasileira está 90% apoiada sobre o porta-enxerto limão cravo, que é suscetível à morte súbita dos citros.
Predominância - Segundo ele, há a predominância deste por causa dos resultados obtidos, bem acima dos demais. Com as pesquisas desenvolvidas, descobriu-se que com manejo e adubação diferenciados é possível obter resultados ainda melhores com outros porta-enxertos, como o cleópatra e o swingle, que tendem a produzir frutos de melhor qualidade. "O produtor precisa ter produtividade para ser sustentável e o ponto de partida é ter mudas sadias e de qualidade, trabalhar com densidade de plantio correta e fazer um planejamento de porta-enxerto e copa conforme o tipo de solo. A correção deste conforme a necessidade da planta é o alicerce da citricultura moderna", afirmou Quaggio. (Imprensa Cocamar)