COCAMAR II: Lideranças pedem Apoio ao ministro

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Durante a solenidade de abertura da safra de cana-de-açúcar, o ministro Roberto Rodrigues foi bastante cobrado pelo presidente da Cocamar, Luiz Lourenço e pelo vice-governador do Estado e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti. Os dois cobraram mais ajuda aos agricultores, que há três anos acumulam perdas e prejuízos devido à estiagem. Pessuti ainda cobrou mais empenho do Ministério para resolver o problema da aftosa no Estado.

Dificuldades - Luiz Lourenço lembrou que os agricultores passam por um período difícil na agricultura, com as sucessivas estiagens que afetam o Estado desde 2004. “O saldo da agricultura é positivo, os produtos saem barato do campo e temos certeza de que virão esforços para ajudar os agricultores”, disse. A reivindicação é por mais recursos oferecidos a juros baixos, refinanciamento das dívidas, redução das cargas tributária e fiscal, entre outros itens. Inclusive, uma reunião realizada depois da solenidade, no entreposto da Cocamar em Cianorte, discutiu o assunto.

Reivindicações - Na ocasião, os sindicatos rurais da região entregaram uma pauta de reivindicações. Segundo o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, o ministro disse que todos os assuntos já estavam sendo estudados e que seria dada uma posição até o próximo dia 15. Já o vice-governador lembrou que o Paraná investe na produção de produtos primários e semi-elaborados e “mesmo assim, o governo não cumpriu o acordo de abrandar a Lei Kandir para os agricultores”. “A estiagem, o câmbio desvalorizado e os estoques internacionais estão fazendo um verdadeiro estrago na receita do Estado”, disse.


MP do Bem - Já o ministro disse que é produtor de cana-de-açúcar há mais de 50 anos e, por isso, sabe dos problemas enfrentados pelos produtores. Segundo ele, o governo já está discutindo a edição de uma “MP do Bem” para a agricultura. Essa lei contribuiria para a redução dos custos de produção e das cargas tributária e fiscal. “O agronegócio é responsável por 37% dos empregos gerados no País, 40% das exportações e um terço do PIB. Não é possível que esse setor fique sem solução. O agronegócio é nossa preocupação e com um conjunto de fatores conseguiremos trazer alívio para os produtores neste momento”, afirmou.

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