Começa discussão do Plano Agrícola e Pecuário

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Representantes dos produtores rurais começaram a analisar as propostas que serão apresentadas pela iniciativa privada ao governo para o Plano Agrícola e Pecuário 2006/07. O plano define os programas prioritários para o agronegócio na visão do governo, valores que serão emprestados aos produtores e taxas de juros dos financiamentos. As regras costumam ser divulgadas pelo Ministério da Agricultura em junho e valem até junho do ano seguinte. Antes da definição, a iniciativa privada apresenta seus pedidos ao governo. No ano passado, a Rural Brasil informou que havia necessidade de R$ 81,426 bilhões para financiar o custeio, cultivo, comercialização e investimento da safra 2005/06. Ao anunciar o plano, o governo disponibilizou R$ 44,35 bilhões, montante 12% superior aos R$ 39,45 bilhões na safra 2004/05. O governo manteve em 8,75% a taxa de juro dos empréstimos do crédito rural, pedido apresentado pelos produtores.

Correção dos preços mínimos - Outro pedido foi de correção dos preços mínimos de garantia dos produtores agrícolas, valor que é a base para compras diretas ou para liberação de recursos para estocagem. A Rural Brasil pedia, por exemplo, a correção de 29,5% no preço mínimo do algodão em pluma, mas o governo não corrigiu o valor. Oito entidades integram a Rural Brasil. São eles: Associação Brasileira de Criadores (ABC), Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Conselho Nacional do Café (CNC), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sociedade Rural Brasileira (SRB) e União Brasileira de Avicultura (UBA).

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