COMÉRCIO EXTERIOR: MDIC prevê que exportações atingirão US$ 152 bilhões em 2007
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Com o bom desempenho das exportações brasileiras em 2006 e a consolidação de uma cultura exportadora no país, o ministro interino do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, definiu a meta para as exportações brasileiras neste ano: US$ 152 bilhões. “Criamos bases sólidas e números consistentes que nos garantirão este excelente resultado em 2007”, comentou. Para chegar a esse número, o ministro interino considerou, entre vários pontos, que neste ano, o câmbio não apresentará grandes flutuações e se manterá em patamares semelhantes aos do ano passado. Além disso, os principais setores exportadores comunicaram ao MDIC que suas previsões mostram um crescimento significativo em relação a 2006. Somado a estes fatores, Ivan Ramalho chamou atenção para o crescimento do comércio mundial em 2007 que poderá girar em torno de 10%. Segundo ele, o crescimento de 10,5% nas exportações, em relação a 2006, será majoritariamente de quantidades embarcadas e não de aumento dos preços. Ramalho explicou que o motivo para isto são os manufaturados que já representam a maioria da pauta de exportação brasileira. “Os produtos com alto valor agregado possuem preços estáveis, com possibilidade, inclusive, de queda para aumentar sua competitividade no mercado internacional”, ressaltou.
Compras - No caso das importações, Ramalho afirmou que o crescimento das compras do mercado internacional deve se manter maior que o das exportações. Para ele, as importações têm um caráter positivo e auxiliam no processo de modernização do parque industrial, além de aumentar a competitividade do produto brasileiro exportado. “Cerca de 70% do que importamos se destina à produção industrial, voltado para o processamento e modernização da indústria”, disse. O ministro interino ressaltou ainda que, com o aumento das importações superando o das exportações, o saldo (exportação menos importação) neste ano pode ficar abaixo do registrado ano passado. Segundo ele, em 2006, o Brasil apresentou um superávit alto (US$ 46 bilhões), dando margem para que, neste ano, “se utilize mais o produto importado, como máquinas e equipamentos, aumentando a competitividade na manufatura cujos produtos geram empregos mais bem remunerados”. (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)