COMMODITIES AGRÍCOLAS I: Soja reage com quebra de safra nos Estados Unidos

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A suspeita de que o relatório do Usda, a ser divulgado ainda nesta semana, deverá rever para menos a sua estimativa em relação ao volume da produção de soja levou as cotações do produto à sua maior alta em duas semanas. A cotação do grão fechou ontem a 979,25, alta de 4% para os contratos com vencimento em janeiro.  Reação ainda maior ocorreu no mercado interno, motivada pela forte desvalorização do real. Ontem alguns analistas informaram que as grandes traders já ofereciam valores próximos de R$ 50 reais a saca, uma vez que precisam cumprir contratos de exportação.

Problemas climáticos - Segundo o analista da AgraFNP, Aedson Pereira, por falta de justificativa para estimular a alta dos preços da soja, o mercado voltou a falar nas enchentes no meio-oeste americano em meados do ano, seguidas por uma prolongada seca. O clima adverso teria mesmo afetado a produtividade das lavouras americanas, o que havia sido negado pelo governo americano anteriormente. A constatação ocorre no momento em que a safra de soja nos Estados Unidos já está praticamente colhida. A suposta seca teria ocorrido em agosto e provocado danos nas lavouras no meio-oeste americano. O rendimentos das plantações teriam caído mais do que o esperado por causa de enchentes em junho e de um período de seca em agosto.  (Gazeta Mercantil)

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