COMUNIDADE: Jovens agricultores relacionam o cooperativismo com organização social

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O interesse pela comunidade é um dos princípios do sistema cooperativista o que significa que o retorno esperado pelas pessoas não é apenas na forma de dividendos, mas de projetos e ações que levem ao desenvolvimento e ao crescimento da qualidade de vida. O cooperativismo como meio de organização social e econômica foi tema amplamente debatido na nona edição do Encontro dos Jovens Agricultores Cooperativistas Catarinenses (EJACC), promovido pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e realizado pela Copérdia, no mês de outubro, em Concórdia (SC). Os jovens agricultores relataram a convivência em sociedade no contexto religioso, esportivo e na questão do cooperativismo que carrega a preocupação econômica não deixando de lado o interesse pelo social. “A cooperativa, que é a organização de pessoas em torno de objetivos comuns, geralmente tem finalidade econômica, mas com conseqüências positivas no campo social”, destacou o coordenador do EJACC 2006, Alceu Carlos Krombauer.

Escudo - Tudo começa com a socialização dos produtores no investimento cooperativista com retorno através da prestação de serviço, comercialização da produção e fornecimento de insumos.  Neste contexto, os jovens consideraram que a cooperativa torna-se verdadeiro “escudo para os produtores, viabilizando a compra e venda da produção e o fornecimento de insumos”. Além disso, destacaram a importância do cooperativismo na manutenção da estabilidade da arrecadação de impostos para os municípios, Estados e União. “Na cooperativa você é dono do seu próprio negócio”. Diante dessa premissa, o jovem sente-se motivado e a união de pessoas com idéias comuns torna-os fortes perante o mercado globalizado e altamente competitivo. No cooperativismo a geração de sobras proporciona maior rentabilidade aos cooperados.

Participação - Apesar de ser um dos melhores sistemas de organização social e econômica para iniciar a atividade profissional, os jovens ainda consideram pequena a sua participação nas decisões das cooperativas: querem ser consultados nas decisões, têm interesse em continuar participando de seminários, palestras e receberem informações sobre as decisões  tomadas. Em algumas situações, concordam que existe falta de interesse por parte dos jovens e, para isso, contam cada vez mais com as cooperativas para incentivar os jovens a participar dos assuntos do setor. (MB Comunicação)

 

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