COOPERMIBRA II: Diagnose identifica a maioria dos casos de Ferrugem no Paraná

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A Ferrugem Asiática continua se proliferando nas lavouras de soja do Paraná, devido às condições climáticas favoráveis, como umidade e calor. Até a manhã desta quarta-feira (28/01), o Sistema de Alerta do Consórcio Nacional Antiferrugem já tinha registrado 90 casos da doença no Estado. Desse total, 45,5% das confirmações foram feitas pela equipe de análise de Doenças Foliares da Soja do Programa Diagnose, que é desenvolvido numa parceria entre a Coopermibra - Cooperativa Mista Agropecuária do Brasil e a Faculdade Integrado, de Campo Mourão.

Equipe - A equipe formada por 18 analistas está atuando em todas as unidades regionais da Cooperativa. Os casos confirmados são de amostras provenientes de lavouras localizadas em 21 municípios. O maior número de casos, nove, foi registrado na região de Manoel Ribas. Em segundo lugar estão Mariluz e Floresta com quatro ocorrências cada. Campo Mourão, Cianorte, Ivatuba, São João do Ivaí, Mamborê, Pitanga e Ivaiporã tiveram, até a manhã desta quarta-feira, duas confirmações. Também foram registrados casos da Ferrugem Asiática em Sarandi, Jussara, Cruzeiro do Oeste, Perobal, Alto Piquiri, Iretama, Quinta do Sol, Engenheiro Beltrão, Araruna, Luiziana e Nova Tebas.  

Chuvas - A maioria dos casos (30), foi registrada pelo Diagnose a partir do dia 20 de janeiro, exatamente depois da intensificação das chuvas. A umidade proporcionada por essas precipitações é um dos fatores que mais beneficia a proliferação do fungo "Phakopsora pachyrhizi", o agente causador da Ferrugem. Por esse motivo, a recomendação da assistência técnica da Coopermibra é para que os produtores continuem monitorando suas lavouras, pois os esporos do fungo estão se proliferando e, qualquer descuido, pode ser prejudicial à lavoura.

Outras doenças - Além da Ferrugem Asiática, a equipe de analistas do Programam Diagnose está preparada para identificar outras doenças que podem causar grandes prejuízos, se não forem tratadas adequadamente. Até a manhã desta quarta-feira, a equipe já havia realizado cerca de 2.900 análises. Nesse trabalho foram confirmados mais de 1.550 ocorrências de Antracnose, 1.300 casos de Crestamento Bacteriano, 700 casos de Oídio e 600 de Míldio.

Intensidade dos ataques - Nas análises realizadas são informados ainda a intensidade e a severidade do ataque. Com essas informações, a assistência técnica da Coopermibra e os produtores conseguem promover o controle eficaz das doenças, sem desperdício ou uso demasiado de produtos agroquímicos, o que reduz os custos de produção e contribui significativamente para preservação ambiental. (Imprensa Coopermibra)

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