COOPERMIBRA: Olho Vivo inicia monitoramento contra doenças da soja

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A Coopermibra - Cooperativa Mista Agropecuária do Brasil, a Faculdade Integrado e a Iharabrás S/A Indústrias Químicas, iniciam na próxima semana o trabalho de diagnose foliar do "Olho Vivo" projeto que tem como objetivo ajudar o produtor a identificar as doenças foliares da soja. Durante toda safra, acadêmicos do curso de Agronomia do Integrado, coordenados pela doutora em fitopatologia Solange Maria Bonaldo vão estar à disposição dos agricultores na sede e nas unidades da Coopermibra.

Identificação - O grupo está apto para identificar com precisão mais de 30 tipos de doenças como a ferrugem asiática, o crestamento bacteriano, a antracnose, o míldio, o oídio, a pústula bacteriana, a cercóspora, a mancha olho de rã, a mancha parda e a mancha de mirotécio. O resultado da análise inclui ainda o nível de presença e a severidade do ataque da doença. Essas informações são importantes pois, quanto maior for a precisão do diagnóstico, maior será a eficiência do tratamento e menores serão os custos para este controle.

Monitoramento - "O Projeto Olho Vivo só traz benefícios", afirma o coordenador do curso de Agronomia do Integrado, professor doutor Marcos Vieira. "Os agricultores e os agrônomos devem trazer as amostras para serem analisadas", diz Vieira ao destacar que o monitoramento da lavoura tem que ser feito constantemente em vários pontos da lavoura.

Trabalho gratuito - "Às vezes a lavoura não tem a ferrugem, mas pode ter outras doenças que também são prejudiciais", frisa. Por esse motivo ele orienta que é melhor apresentar várias amostras e ter resultados negativos, do que demorar para fazer a análise e descobrir depois que a lavoura está infestada. Na safra 2006/2007 o Projeto Olho Vivo realizou gratuitamente 1.537 diagnoses foliares de soja. Foram quase 500 análises a mais do que o total registrado na safra anterior. A Ferrugem foi detectada em 892 amostras. A segunda doença com maior incidência foi o Míldio, com 467 casos. Já a Antracnose teve 427 confirmações e a Bacteriose 339.

Eficiência - Pela qualidade e precisão do trabalho realizado, o laboratório de diagnose foliar do Projeto "Olho Vivo" foi reconhecido pelo MAPA - Ministério da Agricultura e pela Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, e agora integra o Sistema de Alerta do Consórcio Antiferrugem. Essa aprovação foi conferida depois de uma criteriosa avaliação que comprovou a eficiência do Olho Vivo na identificação das doenças foliares da soja.

Treinamento - A presença de um doutor em fitopatologia é outra exigência atendida pelo Projeto, assim como o treinamento e capacitação do pessoal envolvido no trabalho, a utilização de materiais e equipamentos adequados e de qualidade, e a participação direta de uma instituição de ensino superior ou de pesquisa.  "Esse credenciamento confirma que o trabalho realizado pelo Projeto Olho Vivo é de alta qualidade e atende as reais necessidades do produtor. E em toda sua área de atuação, é isso que a Coopermibra têm buscado oferecer ao seu cooperado", comenta o diretor vice-presidente da Coopermibra, engenheiro agrônomo Valdomiro Bognar.

Equipe - Para este ano, o Projeto Olho Vivo contará com o trabalho de quatro acadêmicos do 5º período de Agronomia, selecionados de um grupo de 25 estudantes que participaram de um intensivo treinamento sobre diagnose de doenças foliares da soja. Os aprovados foram Cleberson Kochemborger, Maicon Vaz, Alan Lima e José Rogério dos Santos. Eles serão divididos em duas equipes que atuarão na sede da Coopermibra em Campo Mourão e nas 15 unidades da Cooperativa nas regiões de Terra Boa, Floresta, São João do Ivaí, Manoel Ribas, Jardim Alegre, Campina da Lagoa, Guarapuava, Pitanga, Doutor Camargo, Mamborê, Umuarama, Quinta do Sol, São Jorge do Ivaí, Sarandi e Goiere. (Imprensa Coopermibra)

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