COROL: Cooperativa constrói moinho de trigo

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A produção de farinha de trigo é o mais novo investimento da Corol Cooperativa Agroindustrial, de Rolândia. Como parte de sua proposta de industrializar os produtos primários para agregar maior valor aos seus associados, estão sendo investidos R$ 36 milhões na construção de um moinho de trigo. A unidade terá capacidade para a moagem de 128 mil toneladas/ano com o início das operações marcado para agosto de 2009. ''Esse é mais um Projeto Integrado no qual o cooperado não apenas comercializa a matéria-prima, mas também participa dos resultados industriais'', afirma o presidente da cooperativa, Eliseu de Paula.

Conclusão em dezembro de 2008 - Localizado nas proximidades do Graneleiro Rolândia, às margens da BR-369, o prédio de 7 andares terá área construída total de aproximadamente 12 mil metros quadrados, com conclusão prevista para dezembro desse ano. Em janeiro, começa a instalação das máquinas, equipamentos e todo processo de automação. ''Além de ser uma planta moderna, projetada para atender as normas internacionais de produção de alimentos, o moinho da Corol conta com a mais avançada tecnologia disponível no mundo'', diz o presidente. A instalação de todo maquinário industrial está a cargo da Buhler, empresa suíça com 148 anos de experiência na produção de equipamentos.

Transformação do produto primário - Ainda segundo Eliseu de Paula, com esse moinho, a cooperativa inicia a verticalização do processo de transformação do produto primário: ''Isso significa mais segurança, liquidez e rentabilidade para os nossos associados'', resume. A produção do trigo, para o presidente da Corol, deve ser encarada como uma questão de segurança e de soberania nacional. ''Em alguns países, como Argentina e Rússia, o governo está impedindo a exportação do trigo para, em primeiro lugar, garantir o abastecimento interno. Enquanto isso no Brasil, por falta de apoio e de definição de uma política clara, o país gasta anualmente uma fortuna para importar o trigo que muito bem poderia ser produzido aqui'', lamenta. Dos 7.700 cooperados, tradicionalmente, pelo menos 2.700 associados já plantam o trigo. (Folha de Londrina/Folha Rural)

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