COTRIGUAÇU: Moinho da central só utiliza trigo nacional
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O conselho de administração da Cotriguaçu se reuniu na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, no dia 12 de maio. Na pauta, a avaliação das estratégias de trabalho para o ano. De acordo com o presidente da Central, Irineo da Costa Rodrigues, a estimativa para 2008 é de um crescimento próximo a 40%, atingindo um faturamento recorde de R$ 140 milhões. Em 2007, a Cotriguaçu teve um faturamento de R$ 101 milhões, resultados de R$ 3,06 milhões e sobras de R$ 1,2 milhão. Segundo Rodrigues, o moinho da Central, localizado em Palotina, Oeste do Paraná, está utilizando 100% de trigo brasileiro. "A qualidade do trigo do país, sobretudo o produzido no Paraná, permite que a moagem cumpra as exigências qualitativas com o grão nacional, sem a necessidade de mesclá-lo com o trigo argentino", explica. "Até setembro temos trigo para moer. As perspectivas são muito favoráveis", diz. Hoje a indústria da Cotriguaçu é responsável pelo recebimento e processamento de 120 mil toneladas de trigo ao ano e industrializa as marcas Blanka, Klarita e Bruma nas embalagens de 1, 5, 25, 50 quilos, além no formato big bag de 1.250 quilos.
Medidas anunciadas são oportunas - Para o presidente da Central, que congrega as cooperativas C.Vale, Coopavel, Lar e Copacol, as medidas do governo para incentivar o plantio de trigo são oportunas. "Mas para a produção aumentar é preciso de uma política de médio e longo prazo, oferecendo garantias de preço para o produtor ter segurança para investir e plantar", afirma. Com sede administrativa em Cascavel, a Cotriguaçu atua principalmente na industrialização de trigo (moinho em Palotina) e serviços portuários, através de seu terminal de recebimento e embarques de grãos em Paranaguá.