CRÉDITO AO PRODUTOR: Confira detalhes sobre os recursos disponibilizados pelo Banco do Brasil

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Conforme foi anunciado pelo novo superintendente do Banco do Brasil, Danilo Angst, durante reunião com a diretoria da Ocepar, na segunda-feira (13/03), o BB no Paraná aumentou a disponibilidade de recursos nesta safra para as culturas de inverno em 21% a mais em relação ao mesmo período da safra anterior. Na safra 2004/2005, foram investidos na agricultura paranaense R$ 3,2 bilhões e a intenção do BB é de aplicar R$ 4,5 bilhões nesta safra, que iniciou em julho/2005 e vai até junho de 2006. O grande diferencial neste ano está sendo a maior disponibilidade de recursos controlados, com juros de 8,75% ao ano, atendendo às reivindicações das entidades representativas dos agricultores, reduzindo custos de produção. Até fevereiro, já foram aplicados mais de R$ 3,2 bilhões no Paraná na atual safra.

Trigo – Como apoio aos triticultores paranaenses, o Banco do Brasil já repassou orientações a suas dependências para o início da contratação da safra de trigo 2006. Na safra passada o BB atendeu diretamente em suas agências mais de 12.000 produtores num montante contratado de R$ 240 milhões, além dos repasses para as cooperativas paranaenses.

Pecuária - Sensibilizado com a situação de dificuldades que o setor atravessa, o Banco do Brasil, através de uma parceria com o governo estadual, está disponibilizando também para este semestre recursos adicionais para atendimento das demandas de custeio e investimento dos pecuaristas paranaenses, com juros de 8,75% ao ano e prazos que podem chegar a três anos nas operações de investimento. A novidade nesta linha é o aumento do teto de recursos controlados para o custeio pecuário que saiu de R$ 60 mil podendo chegar até R$ 120 mil por produtor. Nas operações de investimento o teto permanece em R$ 60 mil.

R$ 200 milhões disponíveis - Outra grande novidade para o setor pecuário é a criação de nova linha de crédito denominada PROLAPEC que tem por objetivo apoiar atividades de integração entre agricultura e pecuária realizadas sobre uma mesma área com a finalidade de intensificar e diversificar o uso da terra, proporcionando ganhos ambientais e econômicos. Esta linha vem dar continuidade a uma parceria existente entre o Banco do Brasil, Governo do Estado e diversas entidades, que através do Convênio Arenito Nova Fronteira tem disponibilizado recursos para a recuperação das pastagens degradadas da região noroeste do Estado.

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