CRÉDITO: Osmar Dias defende redução da taxa de juros para empréstimos rurais

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Em discurso na tribuna do senado, o senador Osmar Dias defendeu a redução da taxa de juros para o crédito rural e das taxas de financiamento dos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinados à compra de implementos agrícolas ( máquinas) para produtores. De acordo com Osmar Dias, a queda gradual da taxa básica de juros Selic nos últimos meses não tem sido acompanhada pelos financiamentos rurais, tornando o crédito para o setor mais caro, relativamente, para quem contraiu empréstimos dessa modalidade. “Quando foi estabelecida a taxa de juros para o crédito rural as taxas de juros para os financiamentos concedidos nas linhas de crédito do BNDES, Moderfrota e Finame, que variam de 10,75% a 12,75% ao ano, acompanhavam uma taxa Selic de 21%, que agora é de 12,25% demonstrando não se justificar o que pagam atualmente de juros os produtores devedores”, disse Osmar. O senador  paranaense pediu ao governo federal uma revisão das taxas e, sugeriu um percentual de 4,5% ao ano para o setor agropecuário.”O governo precisa se antecipar, ou seja, mandar para o Conselho Monetário Internacional uma proposta de revisão dessas taxas de juros, porque não se combinam mais com a Selic que é declinante” argumentou.

Demora - Para Osmar Dias, o governo já deveria ter acelerado essa queda, porque no seu entendimento, a inflação caiu e não houve aceleração do crescimento. “Vejam que o índice de crescimento anda até muito baixo, inclusive em relação à própria América Latina”, ressaltou. Osmar Dias informou que a proposta do setor agropecuário é de 4,5%, mas acredita que não será aceita pelo governo, no entanto, sugere que o governo trabalhe com a taxa variando entre 6,5% e 7% para o crédito rural.”Acredito que iria atender toda classe produtora no País. Defendo ainda que o governo estabeleça uma taxa para os financiamentos do BNDES para o Moderfrota e Finame em torno de 8.75%. Não tenho dúvidas que irá satisfazer os setores de revenda, distribuição e de produção”, sugeriu. (Assessoria parlamentar)

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