CRISE NO CAMPO: Osmar Dias reivindica renegociação das dívidas de produtores e cooperativas

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O senador Osmar Dias (PDT-PR) alertou o governo para a necessidade de tomar medidas que diminuam as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais de todo o país. Ele apoiou as reivindicações apresentadas por associações cooperativas agropecuárias do Paraná que pedem a renegociação das dívidas rurais. “Está se praticando um crime contra o agronegócio no país. Todo o saldo da balança comercial no ano passado e deste ano são provenientes da agricultura. Os produtores de todo o país perderam muito com a estiagem e o governo faz de conta que não sabe de nada. São R$ 30 bilhões que a agricultura perdeu nestes dois anos consecutivos. Este dinheiro foi tirado do produtor familiar. As terras estão desvalorizando dia-a-dia. Os produtores querem pagar, mas não conseguem. Daqui há pouco não haverá mais quem produza porque o governo está destruindo o setor produtivo do Brasil com a sua política econômica caolha”, disse

Emprego e renda - Segundo o senador, a renegociação dos débitos é necessária para evitar mais perdas no setor, e é justa, já que o setor é o que mais gera empregos e renda no país. “Tenho a honra de defender o cooperativismo no Senado, não só apenas por ser cooperado, mas por ter a convicção de que o cooperativismo é um instrumento poderoso para resolver os problemas. No Paraná, o cooperativismo é o responsável pelo maior número de empregos, responsável pela colheita de cerca de 70% das safras do Paraná e é composto por cerca de 85% de pessoas que não possuem mais de 50 hectares de terras. É um segmento que atende aos pequenos produtores e aos agricultores familiares. As cooperativas devem ser apoiadas por todo homem público que deseja o desenvolvimento, que quer o crescimento do Estado e do país. Só alguém com insanidade mental pode combater o cooperativismo. Quem tem o mínimo de equilíbrio vai defender o cooperativismo, porque através dele é que vamos promover o desenvolvimento das regiões agrícolas do país, onde o cooperativismo de produção tem maior inserção”, ponderou.

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