EMBARGO II: Continuam negociações com europeus
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Continuam, nesta sexta-feira (15/02), as negociações com a União Européia para retomada da exportação de carne bovina in natura para os países do bloco comercial. As exportações foram interrompidas em 1º de fevereiro. Até o final das negociações, o número de fazendas em condições de atender às exigências da União Européia deverá ser definido. Técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa e da missão do Ministério das Relações Exteriores negociam, em Bruxelas (Bélgica), a vinda de nova missão do bloco para verificar as fazendas que forem escolhidas pela União Européia. Está sendo tratado, ainda, o calendário com a previsão de inclusão de novas propriedades na lista até retomar a situação anterior ao bloqueio.
Carne é saudável - O Mapa esclarece que a carne bovina brasileira é saudável e não representa risco sanitário. As restrições da União Européia são relacionadas à rastreabilidade, ou seja, o monitoramento do trânsito dos bois, do nascimento ao abate. Em novembro do ano passado, algumas fazendas e frigoríficos apresentaram inconformidades que foram relatadas por veterinários da União Européia, em missão oficial. Segundo o ministro Reinhold Stephanes, a participação dos frigoríficos exportadores no processo de rastreabilidade é fundamental para garantir a segurança do sistema. "Se não houver uma posição firme de participar deste programa, será difícil executá-lo com êxito", destacou. Stephanes propôs que os frigoríficos fidelizem os produtores com vistas ao mercado externo.
Novas auditorias - O ministro alertou as certificadoras que atestam a idoneidade do sistema e que dão garantias para o envio de carne ao mercado exterior que novas auditorias serão realizadas. Das 71 certificadoras que operavam até o início do ano, o Mapa descredenciou 20. O bloqueio da União Européia atinge a carne bovina in natura, cuja venda chegou a 194 mil toneladas para os países do bloco, em 2007. O Brasil permanece exportando carne bovina industrializada para a Europa, que representou 100 mil toneladas, no ano passado. (Imprensa Mapa)