EMBRAPA: Cultivares de milho e sorgo se sobressaem em continente africano

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Cultivares de milho e sorgo desenvolvidas pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) têm possibilitado incrementos na produção e na produtividade das duas culturas em países do continente africano. Nos últimos seis anos, 44 cultivares de milho com germoplasma brasileiro foram transferidas para o Quênia com o objetivo de superar uma das principais limitações impostas à atividade agrícola naquele país: os solos ácidos, com altas concentrações de alumínio tóxico e baixa disponibilidade de fósforo, nutriente essencial ao desenvolvimento das plantas.

Limitação - A acidez dos solos é a principal limitação na agricultura em cerca de 50% das terras cultiváveis em todo o mundo. O Brasil e a África compõem este cenário e a Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) vem há mais de 30 anos atuando na identificação de cultivares promissoras à tolerância ao alumínio. Desde meados da década de 1980, materiais genéticos vêm sendo enviados ao continente africano e os resultados têm sido animadores. "A variedade de milho CMS-36, tolerante a solos ácidos, é a base de vários genótipos desenvolvidos em países africanos", conta Sidney Netto Parentoni, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo. A variedade CMS-36, desenvolvida pela empresa, foi lançada em 1993 com o nome de BR 5036, resultado de seleção feita pelo IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco) para aquele estado. As outras cultivares também têm revelado resultados potenciais para a África. (Jornal Eletrônico da Embrapa Sorgo e Milho)

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