FALECIMENTO: Cocamar lamenta a morte de seu ex-diretor
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A diretoria da Cocamar, através de seu presidente, Luiz Lourenço, lamentou a morte do engenheiro agrônomo Anníbal Bianchini da Rocha, ocorrida na noite de domingo. Bianchini, que tinha 78 anos e sofria de câncer, era cafeicultor na região desde 1950, quando chegou ao Norte do Paraná após diplomar-se na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP). Cooperado desde os anos 60, ele foi integrante do conselho de administração da cooperativa em várias oportunidades e chegou a ocupar o cargo de diretor. “O Doutor Anníbal sempre foi um homem muito coerente, reto, objetivo e solícito”, definiu Luiz Lourenço, destacando que sua morte significa uma grande perda, também, para a cidade. “Seu trabalho como executor do projeto de arborização das praças e vias públicas transcende gerações, sendo considerado um modelo no País”, mencionou.
Liderança - Como líder rural, lembra Lourenço, ele era um defensor intransigente do café e da classe dos produtores, sendo muito respeitado pelas autoridades. Anníbal Bianchini da Rocha foi também diretor da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná – empresa onde ingressou como funcionário em 1950 -, presidente do Sindicato Rural de Maringá por mais de 30 anos, diretor da Sociedade Rural, presidente da Cooperativa de Laticínios de Maringá (Colmar), presidente da Santa Casa de Misericórdia e membro dos conselhos consultivos do IBC (Instituto Brasileiro do Café) e do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). No final do governo Ney Braga, entre 1964 e 1965, ele foi secretário estadual de Agricultura, substituindo Paulo Cruz Pimentel. Cidadão Benemérito de Maringá desde 1965, Anníbal recebeu, em 2003, o título de cidadania benemérita do Paraná, em Curitiba. (Imprensa Cocamar)