FRIMESA: Cooperativa fortalece foco do mercado
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O projeto de ampliação do frigorífico da Frimesa vai incrementar a industrialização de carnes em mais de 80.300 toneladas de alimentos por ano. O projeto aumenta a produção de 60.250 para 156.081 toneladas. Diariamente serão abatidos 4.500 suínos, contra os atuais 2.000. A aposta da cooperativa neste novo investimento acontece para proporcionar ao consumidor um produto melhor e, principalmente, para incentivar o produtor. O aumento da produção abre novos horizontes, inciando mais um ciclo de crescimento. Nos próximos quatro anos a Frimesa deve atingir uma industrialização anual de 1,1 milhão de suínos, hoje são 552 mil. Isso permitirá a produção de 88,8 mil toneladas de presuntos, lingüiças, salames, mortadelas, salsichas, entre outros – e 28,2 mil toneladas de cortes congelados e salgados por ano. Se colocarmos o volume dos derivados de lácteos, serão 345 mil toneladas de alimentos para serem distribuídas anualmente em todo o mercado brasileiro e exterior. Esse incremento vai elevar o faturamento para R$ 1 bilhão contra os R$ 597 milhões previstos para este ano. “Intensificar o trabalho nos canais de vendas é a chave para dar suporte à nova escala”, assegura o presidente Valter Vanzella.
Disputa por espaço - Na opinião do presidente, a Frimesa não deve temer avançar, mesmo disputando espaço com empresas gigantes do setor de alimentos.“Temos uma estrutura de distribuição engrenada que se relaciona com 13 mil clientes ativos, e mais o conceito de produtos de qualidade aliados à marca Frimesa, como as principais bases de apoio para este novo desafio”. Ainda de acordo com Vanzella, a Frimesa tem 30 anos de tradição no mercado, somado a embalagens atrativas que destacam os produtos no ponto de venda, como pontos que solidificam a parceria com os clientes. O aumento da presença no mercado tem estratégias definidas. O principal alvo é o mercado de São Paulo, mas para área comercial há potencialidade para crescer em todos os locais em que a cooperativa já atua (leia Projeto São Paulo ao lado). “A meta é ampliar para 18 mil o número de clientes que compram ativamente nossos produtos. Para isso vamos abrir novas frentes de vendas”, diz o gerente comercial Mauro Kramer.
Otimização - O projeto comercial não prevê somente a expansão da base de clientes, e sim, a otimização dos serviços de entrega, abertura de novos centros de distribuição, desenvolvimento de novos produtos para novos nichos de consumo e investimentos em marketing, com anúncios em diversos meios de comunicação e ações promocionais no ponto de venda. A área de exportação também será contemplada, aumentando a participação nas vendas de 10% para 30%. “Se resolvida a questão de sanidade e o câmbio se apresentar favorável, pretendemos ofertar cortes de carne suína para novos mercados, além de Hong Kong, Rússia, Uruguai, atuais clientes”, afirma o presidente. Os dois últimos estão fechados, desde outubro de 2005, devido a casos de febre de aftosa ocorridos no estado vizinho Mato Grosso do Sul. Vanzella reforça o desafio da cooperativa. “Nossos produtores devem entender que montar uma fábrica e produzir é a parte mais fácil. O difícil é colocar o produto no mercado e com margens justas”. (Site Frimesa)