FRIMESA: Industrialização de carnes cresceu 17,8% em 2009
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Nesta quinta-feira, 25 de fevereiro, a Frimesa Cooperativa Central com sede em Medianeira (PR), realizou a AGO (Assembléia Geral Ordinária) para prestar contas do exercício de 2009. Participaram do evento, que elegeu e empossou o Conselho Fiscal de 2010, os 30 delegados das Cooperativas Filiadas - Copagril, Lar, Copacol, C.Vale e Primato - autoridades e convidados. O Sistema Ocepar foi representado pelo superintendente, Nelson Costa. Enfrentando um ano trabalhoso e competitivo, as vendas de derivados de carne suína e lácteos com a marca Frimesa somaram em 2009 R$ 777.737.367, um crescimento de 12% se comparado com o ano anterior quando o a movimentação financeira contabilizou R$ 694,1 milhões. Outro destaque foi o aumento no volume de industrialização de carne suína que cresceu 17,8%.
Desafios - Para o presidente da cooperativa, Valter Vanzella, "2009 mostrou-se extremamente desafiador. Defrontamos um mercado interno altamente ofertado, ocasionando preços baixos e as exportações foram prejudicadas pelo câmbio valorizado e pela redução da demanda externa". Vanzella afirma ainda que a estrutura industrial para agregar valor e o posicionamento da marca no mercado resultou na proteção ao campo. "Blindamos os produtores integrados dos efeitos gerados pela crise financeira mundial". Em relação ao volume de vendas, em 2009 foram distribuídos quase 232 mil toneladas de alimentos, divididos num mix de 341 produtos diferentes. A produção envolve uma cadeia de 4.609 produtores de leite e suinocultores integrados.
Cronograma - Destaca-se ainda no relatório de contas da Frimesa o cumprimento no cronograma de investimentos mesmo diante cenário de dificuldades. O principal foi a ampliação da unidade de Matelândia, construindo uma indústria de refrigerados. A transformação da unidade de Aurora (SC) em uma industria de queijos, a transferência das operações de logística das filiais de vendas para terceiros o incremento nos sistema de tecnologia de informação também somam a lista de investimentos da Central.
Carne suína - A unidade industrial de carnes abateu 788.268 cabeças de suínos no ano passado, sendo uma média diária de 3.150 animais. Toda a produção foi transformada em 104 mil toneladas de alimentos, sendo 62% industrializados o restante divididos entre cortes salgados, congelados e exportação. O perfil industrial da Frimesa permitiu a sustentação dos preços da carne suína para os integrados acima da média do mercado. "A carne suína no mercado brasileiro nunca valeu tão pouco como 2009", diz Vanzella referindo a queda de 50% na arroba. O quilo do suíno vivo posto do frigorífico teve média de R$ 2,27 (valor repassado a integração mais frete) contra os R$ 1,80 registrados no mercado independente.
Leite - Em 2009 a Frimesa processou 551.293 litros de leite por dia, totalizando 127.806 toneladas de produtos. Todo o leite recebido teve o seguinte destino: 23% industrializados, 28% para a produção de queijos, 32% em forma de leite longa vida e 17% como leite fluído. O valor médio do leite recebido pela Frimesa foi de R$ 0,68, sendo 3,1% a mais que o ano anterior.
Expectativa para 2010 - Abrir mercado para mais 120 mil cabeças de suínos que serão abatidos a mais em 2010 é o grande desafio comercial da Frimesa. Isso significa colocar no mercado 28 mil toneladas de alimentos a mais. "Projetamos crescer e nosso esforço continuará centrado em repassar um valor pela matéria-prima que permita aos produtores viabilizarem suas atividades". Em leite a meta é processar 560 mil litros de leite por dia, reduzindo ainda mais a produção de fluídos e incrementando a de industrializados. Toda a produção da Frimesa deve gerar um faturamento de R$ 897,7 milhões, 15,4% a mais. "Esperamos novas conquistas e vamos agir para isso", finaliza Vanzella. (Assessoria de Imprensa Frimesa)