IBRAFE: Encontro Paranaense do Feijão e de comercialização no BR

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O evento será realizado nos dias 26 e 27 de novembro, no Parque de Exposições Dario Macedo em Castro e deve reunir cerca de 3000 pessoas entre produtores de feijão de 50 municípios da região produtora do Paraná e de diversas regiões do país, alunos de colégios agrícolas, faculdades de agronomia, nutrição e engenharia de alimentos e demais integrantes da cadeia produtiva. O Sindicato Rural de Castro juntamente com o Instituto Brasileiro do Feijão, Prefeitura Municipal de Castro, Associação dos Municípios do Paraná, Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Fundação ABC, Cooperativa Castrolanda e demais cooperativas do Grupo ABC, Cooperativa Unicastro, IAPAR, Emater e Embrapa já iniciaram os preparativos para o 2º Encontro Paranaense do Feijão e 2º Fórum Brasileiro de Comercialização de Feijão.

Nova safra - O evento será realizado nos dias 26 e 27 de novembro, no Parque de Exposições Dario Macedo em Castro e deve reunir cerca de 3000 pessoas entre produtores de feijão de 50 municípios da região produtora do Paraná e de diversas regiões do país, alunos de colégios agrícolas, faculdades de agronomia, nutrição e engenharia de alimentos e demais integrantes da cadeia produtiva. De acordo com a comissão organizadora o objetivo é preparar os produtores (pequenos, médios ou grandes) para um correto posicionamento na nova safra, tanto em aspectos técnicos como comerciais; discutir os desafios da comercialização e industrialização do feijão em um ambiente de mudanças de hábitos alimentares e divulgar e estimular o consumo do feijão, produto importante na dieta dos brasileiros, buscando-se o incremento do consumo per capta do produto, hoje com tendência de declínio. "O consumo per capita vem diminuindo em função de mudança de hábitos alimentares da população mais jovem e também da própria necessidade das donas de casa trabalharem fora limita o consumo, já que o produto exige um preparo mais demorado. Daí a necessidade de achar alternativas de consumo e fomentar este consumo. A perenidade do negócio feijão  é fundamental para a renda e emprego de milhares de produtores rurais, trabalhadores, empresas e pessoas  e incremento de seu consumo", disse o coordenador, Eduardo Medeiros Gomes.

 

Divulgação - O comitê organizador prepara uma estratégia de divulgação para atingir toda a área de abrangência do Estado. "Estamos preparando convites para inscrições prévias dirigidas aos produtores por meio das cooperativas da região e sindicatos rurais, sendo definida uma meta de convite por entidade e no caso dos pequenos produtores, a Emater e os Sindicatos Rurais da região terão estratégia de convite e transporte. Para o público universitário e demais estudantes serão divulgados nas Universidades e Escolas Técnicas", disse Gomes.

 

Novidades - O evento estará distribuído em palestras sobre tecnologia da produção e políticas governamentais para o produto; palestras e discussões sobre industrialização, comercialização e distribuição do feijão; exposição de máquinas voltada para a produção, colheita comercialização e industrialização de feijão e exposição de máquinas voltadas para o feijão. A novidade deste ano é a ampliação do evento com a exploração do campo demonstrativo com estações de consulta e divulgação de trabalhos de instituições oficias de pesquisa (IAPAR, Embrapa, Emater e IAC) e empresas fornecedoras de insumos e também o festival gastronômico com pratos a base de feijão.

 

Feijão - O Paraná é o maior produtor nacional de feijão. Castro tem a maior produtividade de feijão do Paraná (2.400 kg/ha) e Prudentópolis é o município que mais produz feijão preto no País.

 

FEIJÃO NO PARANÁ - NÚMEROS DA SAFRA 2010/2011

- 200 mil produtores rurais envolvidos na cultura

- 334 mil ha cultivados

- 556 mil t é a produção estimada

- 750 milhões é o valor estimado da produção bruta

 

COMERCIALIZAÇÃO DE FEIJÃO NO BRASIL 2009/2010

- 3.673 mil t é a produção nacional

- 25 mil t são exportadas

- 80 mil t são importadas

- 16kg é o consumo per capita

- 1.000 é o número de empresas envolvidas no beneficiamento, comércio e distribuição.

(Fonte: Deral/PR)

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