IMPOSTOS: Aumenta o peso da CPMF no orçamento familiar

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Cada família terá de gastar R$ 626,41 neste ano apenas para o pagamento da CPMF (contribuição cobrada de cada cidadão quanto movimenta dinheiro em contas bancárias). O valor representa aumento de R$ 61,90 em relação aos R$ 564,51 pagos no ano passado. Por pessoa, serão R$ 187,95 neste ano, contra R$ 171,76 em 2006. Alguns motivos justificam esse aumento nominal de 11%: maior atividade econômica, mais pessoas trabalhando e, em conseqüência, maior consumo.

Estudo - Os dados constam de estudo divulgado na quinta-feira (16/08) pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) mostrando o histórico do tributo desde sua criação, em 1993, até agora. Para este ano, o IBPT prevê que a receita com o tributo chegará a R$ 35,5 bilhões, ou 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto). O valor representará aumento de 10,7% em relação aos R$ 32,079 bilhões arrecadados pela Receita Federal em 2006. Segundo Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT e um dos autores do estudo, se o governo conseguir aprovar a prorrogação da CPMF e a DRU (Desvinculação das Receitas da União) até 2011, a reforma tributária não sairá do papel.


Xô CPMF Para manifestar sua opinião contrária à prorrogação da CPMF, a Associação Comercial do Paraná (ACP) e mais 12 entidades promoverão, no próximo dia 23/08, às 10 horas, na Boca Maldita, em Curitiba, uma passeata pelo calçadão da Rua XV, saindo de frente do prédio da ACP (XV de Novembro, 621), às 9h30. Na Boca Maldita, as entidades devem instalar um palanque e locais para a coleta de assinaturas contra a CPMF.


Apoiadoras - Em Curitiba, além da ACP, participam entidades como a Faciap, Sincotiba, Ocepar, Fecopar, Fiep, Fecomercio, Setcepar, IEP, Fetranspar e CRC. Nesta terça-feira (14/08), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal deve votar o parecer do deputado Eduardo Cunha à proposta de emenda constitucional que determina a prorrogação da CPMF. Em seguida, o texto deve ser examinado por uma comissão especial, antes de ser votado, em dois turnos, no plenário da Câmara. (Com informações do Boletim da Fecomércio e Folha de São Paulo)

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