ÍNDICE DE CONFIANÇA: Consumidores mantêm otimismo moderado, revela indicador da FGV
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Depois de melhorar por cinco meses seguidos, o grau de confiança do consumidor permaneceu estável nos dois últimos meses. De acordo com os cálculos da Fundação Getulio Vargas, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) se manteve em 111 pontos em setembro, mesma pontuação obtida em agosto. "O resultado confirma a acomodação do ICC no patamar alcançado em julho", diz relatório da FGV, para quem os números retratam "um consumidor moderadamente otimista em relação aos rumos da economia brasileira no curto prazo".Futuro - Os técnicos lembram que o índice está pouco abaixo da pontuação de setembro de 2008 (112,2) e situa-se acima da média histórica de 107,1 pontos. A confiança foi puxada mais pela percepção sobre a atual condição dos consumidores do que em relação ao futuro. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu de 114 para 114,5 pontos. O Índice de Expectativas (IE) caiu ligeiramente, de 109,4 para 109,1 pontos.
Setembro - Em setembro, o percentual dos que responderam que a situação financeira da família estava boa ficou em 19,1%, superior a agosto (18,6%). O número de respostas negativas caiu levemente: do total de entrevistados, 13,5% disseram que a situação estava ruim, ante 13,7% no mês passado. Esses resultados são os melhores desde outubro de 2008.
Cautela - "Apesar de a avaliação em relação à situação financeira no momento ser a melhor dos últimos dez meses, os consumidores ainda se mostram cautelosos quanto à continuidade desta recuperação nos próximos seis meses", alertam os técnicos da entidade. "Entre agosto e setembro, a proporção de consumidores que preveem melhora da situação financeira familiar diminuiu de 33% para 31,7%. A parcela dos que projetam piora elevou-se de 4,3% para 4,6%". Para fazer a pesquisa, a FGV consultou uma amostra de 2 mil domicílios em sete capitais, entre os dias 31 de agosto e 18 de setembro. (Valor Econômico)