Inflação na zona do euro recua para 2,3% em novembro
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A inflação nos 12 países da zona do euro recuou para a taxa anualizada de 2,3% em novembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (16/12) pela agência de estatísticas do bloco econômico europeu, a Eurostat. No fim do mês passado, a agência havia divulgado uma estimativa de inflação de 2,4%. O índice registrou grandes flutuações nos últimos meses: em agosto estava em 2,2%; em setembro chegou a 2,6%, refletindo o impacto da passagem dos furacões nos EUA sobre os preços dos combustíveis, devido à pressão sobre os preços do petróleo; em outubro, ainda afetado pelos combustíveis, o índice de preços ficou em 2,5%.
Combustíveis - Nos 25 países da União Européia, a inflação ficou em 2,2% no mês passado, contra 2,4% registrados em outubro. Os preços dos combustíveis recuaram, com a queda dos preços do petróleo desde setembro, mas continuam a afetar a inflação, segundo a Eurostat. "Combustíveis para transporte tiveram o maior impacto na taxa, seguidos por tabaco e gás", de acordo com o boletim da agência. Mesmo se mantendo em alta, as baixas nos preços de pacotes de viagem, gasolina e combustível para calefação foram as maiores dentre as categorias consideradas na pesquisa. vestuário e aluguéis, por sua vez, registraram as maiores altas de outubro para novembro.
Juros - O BCE (Banco Central Europeu) elevou sua taxa de juros neste mês para 2,25% devido à preocupação com a estabilidade de preços na zona do euro. Foi o primeiro aumento na taxa em cinco anos. A zona do euro é formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal. A União Européia inclui, além destes, Dinamarca, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Polônia, Eslovênia, Eslováquia, Hungria, Estônia, Lituânia, Letônia, Malta e Chipre. (Folhaonline)