INSUMOS II: Retração dos preços ajuda na retomada

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Ainda que tenha sido relativamente limitada, as recentes quedas nos preços médios dos fertilizantes comercializados no país colaboraram para atrair os agricultores às compras em janeiro. Segundo informou o Ministério da Agricultura, cálculos apresentados na Câmara Temática de Insumos Agropecuários na segunda-feira (16/02) indicam um recuo de 15% no mês passado em relação a dezembro. A baixa foi puxada pelas matérias-primas derivadas do fosfato e do nitrogênio, e não foi maior pela resistência dos derivados de potássio. O trio (fosfato, nitrogênio e potássio) é básico para os adubos.

Superfosfato - Levantamento da Scot Consultoria divulgado nesta terça-feira (17/02) mostra que o nutriente conhecido como superfosfato simples já caiu mais de 50% desde outubro de 2008. De janeiro para fevereiro houve baixa de 14%, e hoje o produto é encontrado por R$ 430 a tonelada. No caso do cloreto de potássio, contudo, a oferta global está restrita - o Brasil importa 90% do que consome -, os preços seguem em alta e atingiram os maiores patamares da história: R$ 1,7 mil a tonelada.

Faturamento do setor - Mantida a tendência geral de queda, a receita total obtida com as vendas tende a cair em 2009 mesmo em caso de alta das vendas em volume. Cálculos do setor indicam um faturamento recorde de R$ 26 bilhões no ano passado, ante R$ 17 bilhões em 2007. (Valor Econômico)

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