INTERCÂMBIO: Dirigentes da Conacoop visitam a Ocepar
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Dirigentes cooperativistas da Costa Rica visitaram na sexta-feira (04/04) a sede do Sistema Ocepar/Sescoop-PR em Curitiba. Na comitiva da América Central estavam o presidente do Conacoop (Conselho Nacional de Cooperativas), Edwin Barboza Guzmán, os diretores Francisco González e Flor Acuña Salas, além do prefeito de Cidade Jiménez, Jorge Herrera. Os dirigentes foram recebidos pelo superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, que falou aos visitantes sobre o sistema cooperativista do Paraná. Também participaram da explanação aos costarriquenhos o gerente de Desenvolvimento e Autogestão, Gerson Lauermann, o coordenador de Comunicação, Samuel Zanello Milléo Filho, e o analista técnico e econômico Cassiano Bragagnolo.
Referência - De acordo com Guzmán, o sistema paranaense é exemplar e pode ser uma referência para as cooperativas da Costa Rica. "Há muito que pretendíamos visitar a Ocepar e iniciar um contato mais aproximado com as cooperativas do Paraná. Queremos fazer um trabalho de intercooperação entre os dois sistemas", disse. Segundo o dirigente, o objetivo agora é preparar uma viagem de imersão ao Paraná, para conhecer com mais profundidade as experiências bem-sucedidas das cooperativas do estado. O Conacoop é a entidade máxima do cooperativismo costarriquenho, formado por 490 cooperativas nos ramos crédito, agropecuário, serviços, educação, saúde, habitação, transporte, entre outros.
Cooperativismo na escola - Atualmente, cerca de 500 mil pessoas são associadas a cooperativas, o que equivale a 10% da população do país, que é de 5 milhões. Segundo Flor Salas, o cooperativismo faz parte do currículo em todas as escolas de ensino fundamental da Costa Rica. "O intercâmbio seria excelente para um maior conhecimento entre os cooperativistas, com mais troca de informações e intercooperação entre os sistemas", afirmou. Como exemplo da força do cooperativismo no país, Flor citou a Cooprole, cooperativa que detém 80% do mercado de lácteos da Costa Rica. As cooperativas agropecuárias também respondem por 30% da produção costarriquenha de café.