LARANJA: Pesquisa reduz em até 20% o uso de defensivos agrícolas

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Pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) conseguiram reduzir em até 20% o uso de defensivos agrícolas em laranjais, por meio da aplicação de técnicas geoestatísticas, normalmente empregadas em geologia e mineração. O trabalho foi desenvolvido numa área piloto das plantações de laranja da Citrovita Agro Pecuária, empresa do Grupo Votorantim, pela mestranda Miriam Okumura orientada pelo engenheiro de Minas Giorgio De Tomi, do Laboratório de Planejamento e Otimização de Lavra (Lapol), do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo, da Poli. A técnica pode ser replicada em outros tipos de lavoura.

Redução - “A modelagem de precisão permitiu um planejamento detalhado da aplicação localizada de defensivos agrícolas” diz De Tomi. “Isso gerou uma redução significativa do consumo de defensivos, minimizando o impacto ambiental e reduzindo os custos operacionais do pomar” concluiu. De Tomi explica que na geologia e na mineração é comum a aplicação de técnicas geoestatísticas, que serviram para prever a distribuição de pragas num pomar, só que usando outras variáveis. “Com esses dados, podemos prever para onde um determinado foco de praga vai se dirigir, se ampliar. Essa distribuição não é aleatória. Conhecendo-se as pragas e suas variáveis de controle, é possível prever onde se devem usar os defensivos agrícolas. Isso aumenta a eficiência de seu uso, diminuindo o desperdício e o impacto ambiental”, disse ele. (Zero Hora)

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