LEI COOPERATIVISTA: Indicação de Bianchini por Lula é bem recebida pelo setor

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O presidente do Sistema Ocepar João Paulo Koslovski recebeu com otimismo a notícia de que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua passagem por Foz do Iguaçu na última quinta-feira (20/03), indicou o nome do secretário da Agricultura, Valter Bianchini para que seja o interlocutor junto às entidades cooperativistas brasileiras para aprovação da nova Lei do Cooperativismo, a qual, tramita no Congresso há mais de 10 anos. "Além de um profundo conhecedor do cooperativismo brasileiro, o secretário tem um perfil dinâmico e com certeza fará tudo que estiver ao seu alcance para ver esta Lei sancionada pelo presidente Lula. Conversarmos por diversas vezes com ele (Bianchini) e também com seus assessores sobre a necessidade de aprovarmos de uma vez por todas esta lei", frisou. Sobre sua expectativa com relação à nova lei, Koslovski observa de que ela "deverá ser orientada e disciplinada pelas regras internacionais que regem o cooperativismo no mundo e que venham atender as demandas do setor. Estamos abertos ao diálogo", lembrou.

Diálogo - Segundo Bianchini, os termos da legislação estão sob coordenação na Casa Civil. A ministra Dilma Roussef disse que tinha dificuldades de dar andamento ao tema por causa das diferenças de posições entre os representantes do cooperativismo quanto a alguns itens. Bianchini argumentou que havia uma brecha para o entendimento e que já havia um diálogo tanto com a Unicafes (União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária) como com o sistema Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Ele propôs então uma mediação entre as duas vertentes do cooperativismo já que tem trânsito entre os líderes cooperativistas e também com os líderes das cooperativas de economia solidária, que reivindicam uma representação legal junto aos órgãos de governo.

Proposta unificada - Animados com a proposta, o presidente Lula e a ministra Dilma sugeriram a Bianchini a tarefa de contribuir para unificar a proposta de acordo dentro do movimento cooperativista brasileiro, envolvendo a OCB e a Unicafes. Lula disse a Bianchini que se ele conseguir essa união, se compromete a fazer com que a liderança do governo agilize a tramitação da legislação no Congresso.

Intervenção - Ex-colaborador do governo Lula como titular da Secretaria Nacional da Agricultura Familiar (2003-2007), Valter Bianchini, foi procurado pelos líderes cooperativistas Marcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), e João Paulo Koslovski, presidente do Sistema Ocepar, solicitando sua contribuição para desatar o nó que impedia a sanção da Lei do Cooperativismo. Segundo Bianchini, o que emperra o andamento do projeto de lei são pontos que conflitam os interesses e o comportamento do cooperativismo de produção e o cooperativismo de economia solidária que necessitam de pequenos ajustes. O secretário avalia que a legislação irá facilitar o acesso a recursos como linhas especiais de crédito para investimentos e programas de formação principalmente pelas pequenas cooperativas que hoje têm dificuldades a esses benefícios.

Importância - Bianchini reforça que a Lei do Cooperativismo é importante para consolidar os objetivos de desenvolvimento sustentado tanto para o cooperativismo já implantado no Paraná como para as novas cooperativas, recentemente instaladas nas áreas de pobreza rural. (Com informações Agência Estadual de Notícias)

Conteúdos Relacionados