LEITE: Cooperados da Frimesa e Lar visitam unidades industriais

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Cumprindo o planejamento estabelecido pelo Comitê Educativo Central, Cooper-Leite e Cooper-Aves, associados produtores de leite e aves de corte, conheceram nos meses de junho e julho, o processo industrial dos seus produtos. Neste período, visitaram a Unidade Industrial de Laticínios da Frimesa, em Marechal Cândido Rondon, e a Unidade Industrial de Aves da Lar, em Matelândia. Na atividade leiteira participam 524 associados, que diariamente colocam a disposição das cooperativas 94,9 mil de litros de leite ao dia. A Unidade Industrial de Laticínios da Frimesa, em Marechal Cândido Rondon, tem capacidade para receber 450 mil litros leite ao dia, que são industrializados e transformado em 8 mil toneladas de queijo e doces  ao mês.   A Frimesa tem também a Unidade Fabril em Matelândia, onde são recebidos 100 mil litros de leite ao dia, que são transformados em leite pasteurizado e iogurtes.

Aves - Na atividade de aves de corte, o frango Lar, participam 415 associados, e ao total são 522 aviários.  Toda a cadeia está em expansão e atualmente são industrializados diariamente 215 mil frangos, e a unidade opera com 75% da capacidade industrial instalada. Todo o elo será completado no último trimestre do ano, quando serão industrializados 286 mil frangos. 

Força econômica - O diretor secretário da Cooperativa Lar,  Urbano Inácio Frey, deu as boas vindas aos associados e juntamente com a gerente da Unidade Industrial, Lérida Fantin de Vargas, e do coordenador Industrial, Clédio Roberto Marshall, recebeu a todos com alegria. "Aqui estão os geradores de uma força econômica imensa, afinal a atividade do frango de corte revolucionou toda a região, um investimento de associados e da cooperativa superior a R$ 500 milhões", disse.  Segundo Inácio Frey é importante que o associado conheça a industrialização do frango, um dos importantes elos dessa cadeia produtiva. "Ele é o dono e deve ter a dimensão correta dessa atividade", afirmou. Enfatizou também que o associado é responsável pela qualidade do produto que tem sido colocado em mercados cada vez mais distantes e competitivos. "Cada um é responsável por uma etapa, mas a qualidade na produção do frango, é que garante o sucesso e, aliado à industrialização, movimenta toda a região economicamente tanto na remuneração da atividade, nos empregos gerados e nos tributos arrecadados", finalizou.

 

Experiência - Estefano Luiz Kist,  filho de associado e na atividade há 11 anos, pela primeira vez conheceu o processo de produção. "A visita foi muito interessante, pois não conhecia a forma de trabalho dentro da Unidade, a começar pelo tamanho, quantidade empregados e toda a movimentação", comenta, finalizando dizendo que a família está muito satisfeita e agradece à Cooperativa pela oportunidade de renda obtida com a produção de frango. "Mais um aviário é o nosso objetivo", revelou. Nilo de Rosso, associado que participou da visita no dia 14 de julho, está entre os mais experientes na atividade. Seu aviário foi o de número 16, tendo recebido o primeiro lote de frangos nos idos tempos de 1999. "O lote foi abatido e utilizado ainda nos testes desta Unidade Industrial. Já tive oportunidade de visitar a Unidade mais vezes, e a cada visita, verifico que a modernização é constante", comenta.

Avanço - Segundo ele, o aperfeiçoamento das linhas foi muito grande. "A higiene também sempre marcou, é tudo muito bem controlado, sanidade à toda prova", conta.  "Antes de ingressar na atividade, plantava fumo, arrendava algumas áreas e sustentava a família com isso. Para ingressar, como só tenho 3 alqueires de terra,  sentei com a família (minha esposa e meus filhos que na época menores de idade) e tomamos uma decisão conjunta. Era entrar na atividade ou sair da colônia, fazer outra coisa. Mas todos apostamos juntos e o mérito do sucesso é de todos nós. O dinheiro vem e vai, mas tenho uma vida mais tranquila, não mexo mais com veneno, como na produção de fumo. Produzir frango Lar é uma boa atividade para se exercer, pois sou um pequeno produtor", afirma. O associado conta ainda que os filhos cresceram, estão estudando e quem toma conta do aviário agora é ele e a esposa. "No geral tem sido muito bom, e a melhora e inovação nesta atividade é constante, pois requer o uso da tecnologia, que é investimento do produtor. Quem não fizer, fica pra trás, e isso ninguém quer", disse. (Imprensa Lar)

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