O movimento de realização de lucros que provocou forte baixa das cotações do trigo na sexta-feira (06/08) na bolsa de Chicago não foi capaz de anular totalmente os ganhos consideráveis observados nos pregões anteriores. As altas foram provocadas sobretudo pelas projeções de queda da produção da Rússia, que enfrenta uma forte estiagem e na quinta-feira proibiu temporariamente as exportações de grãos. Em Chicago, os contratos para dezembro, que atualmente ocupam a segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez), fecharam a sessão de sexta a US$ 7,5525 por bushel, um tombo de 56 centavos de dólar (6,9%) sobre a véspera. Ainda assim, como mostram cálculos do Valor Data, houve alta acumulada de 8,86% na semana passada; no ano, os ganhos somam 36,08%.
Soja - As preocupações do mercado em relação ao estoques da safra velha dos EUA fizeram com que os preços da soja terminassem a sexta-feira em alta, a quinta consecutiva na semana passada, na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em setembro terminaram o último pregão da semana passada cotados a US$ 10,39 por bushel, alta de 4,25 centavos. Segundo a Dow Jones Newswires, os preços da soja subiram mesmo com o tombo do trigo, que fechou no limite de baixa. Analistas disseram que os produtores americanos reduziram a oferta da safra velha. Aliado a isso, o desenvolvimento da safra nova está em um nível crítico e pode ser facilmente influenciada pelo clima. Em Rondonópolis (MT), a saca foi negociada a R$ 38,50, alta de 0,3% segundo o Imea. (Valor Econômico)
MERCADO FUTURO: Cotações de trigo encerraram a semana em baixa
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