OPINIÃO: A hora do voto consciente

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Luiz Lourenço*
 
Quando passou por Maringá, no último dia 12, o jornalista e apresentador Alexandre Garcia deixou uma frase que inspira a reflexão de todos aqueles que desejam um Brasil melhor. Ele disse estranhar o fato de, em pleno 7 de Setembro, não se ver ninguém desfraldando a Bandeira Brasileira, como se isso se justificasse apenas quando de eventos como a Copa do Mundo. “A Bandeira deveria não apenas ser colocada em todas as janelas no dia 7 de setembro, como ficar até 1° de outubro, demonstrando que os brasileiros estão preocupados com o seu país”, justificou. Disse também ter chorado quando viu, no Jornal Nacional, Pedro Bial entrevistando crianças de uma escola do Maranhão e nenhuma delas sabia dizer o por quê do feriado de 7 de Setembro.
Essa triste situação é retrato de um Brasil que, além de não investir em educação, está cada vez mais relegado ao abandono. Estamos perdendo o senso de cidadania. Pior: os escândalos que acontecem em Brasília - e foram muitos nos últimos tempos – não apenas provocaram um sentimento de indignação na sociedade, como de rejeição em relação aos políticos.  

Agora, próximos da eleição de 1° de outubro, temos a oportunidade de fazer a nossa parte e contribuir para mudar esse cenário. Ou seja, trabalhar para que sejamos bem representados. Todos os setores da vida brasileira deveriam ter a consciência de eleger não apenas gente honesta, mas comprometida em lutar para que as coisas melhorem. Eleger candidatos que, pelo menos, já tenham demonstrado capacidade de trabalho, honradez e respeito para com a sua gente. De nada adianta votar em quem só aparece na época da eleição e, depois, não possa ser cobrado.

No caso da agricultura, as entidades representativas do setor no Paraná estão desenvolvendo uma campanha pelo voto consciente. É preciso que o produtor reconheça o trabalho daqueles parlamentares que, há anos, trabalham pelo segmento. Só assim a agricultura, tão penalizada pelo descaso governamental, conseguirá avançar. Possivelmente muitos brasileiros não tenham se dado conta, ainda, da importância do seu voto. Nesse sentido, basta apenas dizer que caberá à próxima legislatura as grandes reformas que o País tanto necessita, nas áreas da previdência, do judiciário e da própria política. Portanto, não desperdice o seu voto e os da sua família. Invista-os no futuro do Brasil.
 

(*) Presidente da Cocamar 


“Invista seu voto no futuro do Brasil”

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