OPINIÃO: Cooperativismo ganha força

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(*) Antonio Bonfim

O cooperativismo de crédito brasileiro está conquistando espaço importante no Sistema Financeiro Nacional. Trata-se de método de gestão democrático e independente, que maximiza resultados e trabalha com o desenvolvimento econômico e social dos segmentos envolvidos. Apesar de todos os avanços desde a sua chegada no Brasil, em 1902, as cooperativas precisam recuperar o atraso histórico, difundindo o ideário do bem comum nas áreas rurais e urbanas. Para continuar o processo de expansão é necessário priorizar a consolidação e o aperfeiçoamento estrutural do sistema, com políticas de capacitação e qualificação.

Hoje, 2,8 milhões de cooperados têm acesso ao crédito e aos serviços bancários de forma justa e igualitária, graças ao crescimento econômico e à evolução da legislação. Segundo o último levantamento do Banco Central, realizado em março deste ano, existem 1.436 cooperativas de crédito no país, das quais 667 pertencem ao Sicoob, maior sistema do segmento e 1943 pontos de atendimento.

O cenário amplamente favorável também permitiu a criação de bancos cooperativos no país. Bancoob e Banco do Sicredi atuam no mercado e oferecem, além de serviços bancários convencionais, produtos às  cooperativas, como empréstimos, financiamentos, poupança, recebimento de contas, cartões de débito e de crédito, capitalização, repasses de recursos governamentais e fundos de investimento, com juros abaixo dos do mercado, sem perder de  vista os valores sociais, a ajuda mútua e o espírito de grupo.

(*) Presidente do Banco Cooperativo do Brasil – Bancoob. Artigo publicado na Revista Agroanalysis. Vol 26 – nº 11 – Nov./ 2006.

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