OPINIÃO: Parceria construtiva

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Um bom relacionamento entre a iniciativa privada e o governo, em suas diversas instâncias, é fundamental para qualquer projeto que vise o desenvolvimento econômico, a criação de oportunidades de investimento e trabalho, e a promoção do bem-estar social. Apesar da iniciativa privada, por meio de cooperativas ou de empresas tradicionais, ser a força social melhor equipada para liderar o processo de desenvolvimento e aproveitar as oportunidades econômicas, o Estado tem sempre um papel fundamental a cumprir, ajudando a criar as condições econômicas necessárias à realização dos investimentos, garantindo a estabilidade jurídica para que os agentes econômicos possam prosperar, e provendo toda a população com serviços essenciais em saúde, educação e segurança.

Por isso mesmo, o Sistema Ocemg/Sescoop-MG, como representante de um amplo segmento da iniciativa privada em Minas Gerais, tem buscado constantemente criar relacionamentos construtivos entre o governo e as cooperativas mineiras, ora buscando parcerias em áreas estratégicas, como o desenvolvimento tecnológico, ora defendendo os interesses do cooperativismo junto às instâncias de decisão governamentais.

Nesse sentido, o encontro que tivemos este mês com o Secretário de Estado para o Desenvolvimento Econômico, Sr. Márcio Lacerda, é marco importante, que sinaliza uma nova fase no relacionamento entre o cooperativismo e o Governo de Minas.

Após muitos anos de luta, o Estado passa a reconhecer que as cooperativas são uma força presente nos mais diversos – e dinâmicos – setores da economia e, sendo assim, o órgão de acompanhamento, estudo e apoio ao cooperativismo, que antes estava subordinado à Secretaria de Desenvolvimento Social, passa agora a integrar a pasta do Desenvolvimento Econômico, de escopo consideravelmente mais amplo e adaptado à realidade das cooperativas mineiras. Cooperativismo, como sabemos, não é só agronegócio: é crédito, habitação, educação, saúde, turismo, lazer, consumo, entre várias outras coisas. O Governo de Minas também o sabe, e o reconhece.

Esta mudança significa a conscientização do setor público e o reconhecimento de que o cooperativismo é uma alternativa econômica viável e fundamental para o desenvolvimento de Minas e do Brasil em todos os seus ramos de atuação. Trata-se de um aceno do governo a um setor dinâmico, sério, comprometido com a produção e o desenvolvimento. Marca, também, um novo momento de aproximação entre governo e iniciativa privada, uma parceria que visa o crescimento e a promoção do bem-estar por meio dos frutos da atividade empresarial, da economia produtiva. E bons frutos, com certeza, virão.

Saudações cooperativistas!

Ronaldo Scucato, presidente da OCEMG e Sescoop-MG

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