Paraná lidera recolhimento de embalagens de agrotóxicos

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Balanço apresentado pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) revela que em 2003 o Paraná foi o Estado campeão no recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos. Entre janeiro e dezembro foram recolhidas 2.0012.338 milhões de embalagens, contra 1.598.015 milhões no Mato Grosso e 1.327.157 milhões em São Paulo. O relatório da entidade mostra que o montante recolhido somou 7.855 toneladas, registrando um aumento de 108,5% se comparado com 2002. Alguns estados, como Paraná, Bahia, Mato Grosso, Maranhão e Mato Grosso do Sul retiram de circulação entre 50% e 60% do volume de embalagens comercializadas, média acima de países considerados de primeiro mundo, como a Alemanha, por exemplo, que recolhe 50% e Estados Unidos, que fica abaixo dos 25%.

Centrais e postos - O aumento no volume de unidades recolhidas se deve às parcerias do inpEV firmadas com órgãos públicos e privados do sistema de comercialização, que permitiu a ampliação da estrutura de recebimento. De 33 centrais e um posto de recebimento, implantados no início das atividades, em março de 2002, o número passou para cerca de 100 centrais e 130 postos no final de 2003. Para garantir esse desempenho positivo, no ano passado também foram estabelecidos convênios estratégicos, como com a Ocepar, Senar e Coopercitrus.

Projeto Triturador - Com o objetivo de reduzir o volume das embalagens vazias, em 2003 foi testado e este ano deve ser implantado o Projeto Triturador. Na fase de testes, em cidades como Ponta Grossa, Campo Mourão e Umuarama, foram processadas 65 toneladas de embalagens vazias não-laváveis com resultados que comprovaram sua eficiência. O volume de recipientes foi reduzido em quatro vezes e os custos relacionados ao destino final e ao frete apresentaram economia bastante expressiva.

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