PL 4.679: Farinha de trigo de programas sociais pode ter amido de mandioca
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A adição de 10% de amido de mandioca em farinhas destinadas ao atendimento de programas governamentais e à alimentação do Exército Brasileiro passa a ser o novo objeto do projeto de lei 4.679/01, de autoria do deputado federal Aldo Rebelo, que antes previa a adição em toda a farinha de trigo. Esta nova definição surgiu de encontros entre integrantes dos setores do trigo e da mandioca, acontecidos nesta terça-feira, em Brasília. O projeto de lei, com as alterações no seu texto, será levado à votação da Comissão Especial da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (13/12) à tarde, devendo ser aprovado por seus membros.
Lideranças - As reuniões acontecidas nesta terça-feira em Brasília envolveram o deputado Federal Moacir Micheletto, Presidente da Comissão Especial criada na Câmara para tratar do projeto de lei; o relator do projeto, deputado federal Nilson Mourão; o Presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados, João Eduardo Pasquini; o Conselheiro da ABAM (Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca), Ivo Pierin Júnior; além de representantes da ABIP (Associação Brasileira da Indústria de Panificação), Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), Abima (Associação Brasileira da Indústria de Massas), entre outras entidades.
Alcance - Estima-se que 60 milhões de pessoas vão consumir produtos feitos com a farinha mista, o que repercutirá na geração de cerca de 30 mil novos postos de trabalho na cadeia produtiva da mandioca. “Se tivesse sido aprovado com a redação original, a nova lei geraria em torno de 100 mil empregos”, diz Pasquini, salientando que embora o projeto não tenha permanecido com a redação original, ainda assim vai trazer benefícios para a cadeia produtiva da mandioca, visto que garantirá um novo mercado para o amido. “Diante de todas as dificuldades que nos foram impostas desde que o projeto de lei foi apresentado (em 2001), considero que, da maneira como ficou, foi muito favorável para todas as partes”, avalia. (Fonte: Imprensa Abam).