Preços do feijão são até 65% maiores que em 2002

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O mercado do feijão vive um momento de muita especulação em torno do quadro de abastecimento nacional do feijão carioca. Enquanto os órgãos oficiais anunciam que a quebra de safra no Paraná será pequena, inferior a 10%, agentes do mercado garantem que o número real está muito longe disso, podendo chegar à metade do previsto inicialmente. Para estes últimos, uma prova de que a safra não será "cheia" é o fato de, em plena colheita, os preços não recuarem no atacado e no balcão. Em se tratando de mercado agrícola, as previsões de safra são sempre importantes. Ainda mais no caso do feijão carioca: o Paraná, maior produtor nacional do grão, responde por 35% do total colhido no país na safra das águas. Por isso a movimentação no mercado atacadista não reflete a calmaria dos números do governo. "Nós trabalhamos com uma quebra de 40% ou até 50%", afirma Marcelo Lüders, da Correpar, de Curitiba. E os preços parecem comprovar esta teoria. A saca de 60 quilos do feijão carioca extra nota 9, ou seja, de boa qualidade – o melhor, o nota 10, praticamente não é ofertado há semanas – está sendo negociado no atacado paulista por R$ 110,00. Este valor é pouco maior que o registrado em dezembro e cerca de 60% maior que há exatamente um ano, quando a saca do produto valia R$ 69,00. (Fonte: Gazeta do Povo)

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