PREÇOS FUTUROS II: Cotações do açúcar e café disparam nos EUA

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Os preços futuros do açúcar e do café tiveram forte alta nas bolsas internacionais ontem sustentados por fatores macroeconômicos que sinalizam que a recessão global pode estar perto do fim e também por fundamentos de mercado. No caso do açúcar, as poucas chuvas sobre as regiões produtoras de cana da Índia também deram suporte às cotações. Já o café teve influência também do atraso da colheita no Brasil, maior produtor e exportador global do grão.

Demerara - Os contratos do açúcar demerara para janeiro encerraram a 19,75 centavos de dólar por libra-peso, em Nova York, com alta de 51 pontos. Em Londres, os contratos do refinado para dezembro fecharam a US$ 512,70 a tonelada, com alta de US$ 10,40. Os preços do açúcar refinado atingiram ontem o maior patamar dos últimos 25 anos, impulsionados pelo clima adverso na Índia, de acordo com o "Financial Times". Com a quebra da produção, a Índia está importando açúcar para suprir seu mercado. O governo estendeu a isenção de tarifa de importação do produto.

Suporte - As notícias de recuperação da economia americana também deram suporte aos preços do café nas bolsas internacionais. Em Nova York, os contratos do arábica para dezembro encerraram a US$ 1,3615 a libra-peso, com alta de 515 pontos. Em Londres, os contratos do robusta fecharam a US$ 1.538 a tonelada, com aumento de US$ 13. "O mundo está sorrindo esta manhã [segunda-feira]", disse Rodrigo Costa, da Newedge, corretora de commodities de Nova York, à Bloomberg, referindo-se aos dados positivos do mercado.

Algodão - O algodão também subiu na esteira das boas notícias globais e com a desvalorização do dólar frente a outras moedas estrangeiras, o que aumenta a demanda por commodities. Ontem, os preços futuros do algodão para dezembro fecharam a 62,59 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com aumento de 257 pontos. A China tem sido apontada como forte candidata para importar o algodão americano, fator que também tem sustentado as cotações da pluma. (Valor Econômico)

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