Produtor de leite tem mais seis meses para aderir à IN 51

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Os produtores de leite terão mais seis meses, a partir de janeiro, para se adaptarem à Instrução Normativa 51, que objetiva garantir a qualidade do leite da propriedade à indústria. A afirmação foi divulgada pelo deputado Orlando Desconsi (PT-RS), que juntamente com Claudio Vignatti (PT-SC) e entidades rurais, participou de reunião com o governo para acertar a prorrogação na terça-feira. O acordo sinalizado pelo setor produtivo não foi confirmado pelo Mapa. "Foi a primeira reunião do governo com o núcleo agrário, mesmo que informalmente", relatou Desconsi. Segundo ele, também foi oficializada a criação de um grupo de trabalho formado por representantes da secretaria de Defesa Agropecuária, do MDA, do Núcleo Agrário do PT, da Contag, da Fetraf e da Via Campesina. A equipe irá discutir formas de implementação da IN 51, que trata da produção, resfriamento e transporte do leite. "A aplicação da IN 51 acaba excluindo muitos produtores, e o modelo concebido exclui as pequenas e médias indústrias, provocando falências", explica Vignatti. O primeiro encontro do grupo está programado para o dia 14 de fevereiro, em Brasília. Para o secretário geral da Fetag, Elton Weber, a União foi compreensiva com o setor leiteiro ao ampliar o prazo de adaptação à IN por mais seis meses. "O governo foi sensível com os agricultores, que estão passando por uma forte crise. Além disso, os equipamentos necessários são muito caros", avalia. (Correio do Povo)

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