RAMO HABITACIONAL I: Programas do governo são discutidos na Reunião do Conselho Consultivo
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As cooperativas habitacionais podem ser grandes parceiras na realização do grande sonho de adquirir a casa própria. Isto porque os programas especiais do governo permitem que o cooperativismo habitacional possa participar, a exemplo do Programa Minha Casa, Minha Vida. O assunto foi apresentado por Maria do Carmo Avesani, gerente de projetos do Departamento de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, nesta sexta-feira (17/06), na Reunião do Conselho Consultivo do Ramo Habitacional, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF).
Segunda fase - Maria do Carmo explicou que na segunda parte do programa, lançado na quarta-feira (15/06) pela presidente da República, Dilma Rousseff, permite a utilização dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e financiamentos de casas ou apartamentos - novos e usados - de até R$ 170 mil, com juros entre 5% e 8,16% ao ano.
Preocupação - O representante do ramo, Manoel Messias, disse que a preocupação agora é adquirir financiamento para a aquisição dos terrenos e para a construção, pois as cooperativas, devidos às suas peculiaridades não tem acesso a crédito e isso inviabiliza novas construções. "Nós não somos empresas, somos instituições que trabalham por adesão do cooperado e isso não é entendido pelo governo". Ele disse ainda que o Conselho do Ramo Habitacional vai elaborar um texto que será enviado à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil solicitando atenção especial ao setor, levando em conta a forma de organização das cooperativas.
Minha Casa, Minha Vida - A meta é construir 2 milhões de unidades entre 2011 e 2014 para famílias com renda de até R$ 5 mil. Os investimentos estimados são de R$ 125,7 bilhões, sendo que R$ 72,6 bilhões serão para o subsídio e R$ 53,1 bilhões, para financiamento. Aquelas famílias que se encaixam na chamada faixa 2, com renda mensal de até R$3.100,00 na área urbana e anual de até R$30 mil na área rural, serão contempladas com 600 mil habitações, equivalente a 30% das moradias do programa. E, para as que possuem renda até R$5.000,00 mensais na área urbana e até R$60 mil anuais na área rural, serão 200 mil moradias (10%). (Informe OCB)