RASTREABILIDADE BOVINA
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A rastreabilidade, um dos assuntos mais discutidos na 42.ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, também é o tema principal do 3.º Seminário de Pecuária de Corte que acontece durante o dia de hoje, no Parque Governador Ney Braga. O seminário visa desmistificar o conceito de rastreabilidade - muita gente pensa imediatamente em chips e computadores. "Na verdade, a rastreabilidade é o conhecimento da origem e da forma como foi produzido o produto, nada mais que isso", explica Geraldo Moreli, zootecnista da Emater e coordenador do seminário. O chip é um dos meios mais modernos de se fazer o rastreamento. Pequenas propriedades podem usar os brincos tradicionais nos animais e até mesmo fazer as anotações em arquivos comuns, de papel.
Procedência - O importante é que o produtor conheça a procedência de cada cabeça, o peso, idade de desmame, quantidade de crias, enfim, que cada animal tenha registrado as informações importantes sobre a sua origem e desenvolvimento. A rastreabilidade está bastante atrelada à exportação. Atualmente só 7% do mercado internacional é atendido pela oferta brasileira de carne bovina. Para conseguir aumentar o volume de exportações de carne bovina na balança comercial é preciso atender às exigências dos compradores e o controle de qualidade e procedência são requisitos fundamentais. No seminário os produtores vão ficar sabendo da importância da rastreabilidade, as alternativas para rastrear os animais, como é feito o rastreamento e também as normas e exigências do Ministério de Agricultura, que acaba de lançar o Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov).