SENADO: Osmar Dias afirma que quem despreza o agronegócio é contra o Paraná
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O líder do PDT no Senado Federal, Osmar Dias, destacou nesta terça-feira (12/05), que a força do agronegócio do Paraná e do País garantiu o equilíbrio da economia neste momento de crise. "Nos quatro primeiros meses deste ano o agronegócio brasileiro foi responsável por 44,5% das exportações. O setor que é tratado com desprezo por alguns foi o que segurou a economia no patamar em que se encontra. Num estado como o Paraná, que tem a economia baseada na agricultura, é ignorância menosprezar trabalho dos agricultores. É um desrespeito para com o Estado e com o Brasil", afirmou.
Empregos - Osmar ressaltou que nos primeiros quatro meses deste ano, enquanto as exportações tiveram queda de 17,5% na média, o agronegócio garantiu empregos e o crescimento do País. "No ano passado o superávit do agronegócio foi de R$ 60 bilhões. Considerando todas as atividades econômicas este superávit foi de R$ 25 bilhões, ou seja, se não fosse o agronegócio a Balança Comercial teria déficit de R$ 35 bilhões", observou.
Potencial agrícola nacional - O senador paranaense defende que o Brasil esteja atento ao movimento econômico mundial e ao potencial agrícola nacional. Osmar salientou que a China está reforçando os seus estoques, comprou commodities e fez com o setor agrícola tivesse reação de preços neste primeiro quadrimestre de cerca de 12%. Ao mesmo tempo, segundo o senador, os Estados Unidos tendo que diminuir a área de soja em função da alta umidade do solo na zona de produção, com problemas, para definir a política em relação ao uso do etanol de milho, que reduz a poluição em apenas 16% se comparado à gasolina, enquanto o álcool de cana reduz em quase 60% a poluição. "Já se chegou à conclusão de que é mais barato e melhor para o meio ambiente e para a população americana importar o álcool produzido no Brasil do que tirar o milho da ração para produzir o etanol, e, com isso, nós temos uma abertura de mercado", frisou Osmar Dias.
Alerta - Na opinião do parlamentar pedetista, o Brasil tem que permanecer alerta e cuidar da sua política de abastecimento, promovendo setores como os responsáveis pela cultura de trigo, produto do qual o Brasil depende de importação. "Temos que evitar a dependência do trigo argentino, que pode nos levar a problemas de abastecimento de um cereal que é usado em todas as refeições do dia. É necessário também estarmos atentos aos problemas dos países concorrentes para ganharmos mercado de outras culturas como a da produção de cítricos. Desta forma o Brasil vai conquistar bons preços e nós teremos mais um instrumento a favor do combate à crise", completou o senador.
Orgulho - Para Osmar Dias, o Brasil e o Paraná tem que comemorar os resultados obtidos pela agricultura. "Tenho o privilégio de representar o agronegócio e de ser de um Estado onde o setor vai tão bem graças a investimentos feitos pelos produtores rurais, pelas cooperativas agrícolas, por todos aqueles que entendem que o agronegócio é essencial para gerar cerca de 40% dos empregos do País. O Paraná é um Estado privilegiado e eu me sinto honrado por ser de uma família de produtores rurais que a vida inteira se dedicou à produção de alimentos. Com muito orgulho, eu quero dizer que eu represento neste Senado, além do agronegócio, toda a sociedade paranaense, porque vim para cá com este objetivo, de representar o meu Estado, de defender o Paraná, porque quem ataca um setor tão fundamental para a economia paranaense é contra o Paraná. Eu sou a favor do Paraná, por isso, eu sou a favor do agronegócio", finalizou Osmar Dias. (Assessoria de Imprensa)