SICOOB: Mulheres ditam tendências para cartões de crédito
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O futuro do mercado de cartões de crédito, hoje estimado em mais de 116 milhões de unidades, tende a acompanhar as tendências de consumo das mulheres. Segundo pesquisa do grupo TNS Interscience, as consumidoras são responsáveis por 68% dos gastos feitos com cartões, mesmo que 64% da titularidade desse meio de pagamento ainda pertença aos homens. O estudo coloca o comportamento das brasileiras como base para o desenvolvimento de produtos da indústria de cartões e pela modelagem de novas campanhas de fidelização e programas de premiação aos clientes. O levantamento foi realizado com 500 pessoas na cidade de São Paulo, com renda superior a R$ 1,2 mil. Segundo o diretor da TNS, Paulo Seches, as mulheres apresentaram os principais traços de "formadoras de opinião", ou seja, o comportamento de consumo feminino será constantemente seguido pelas demais faixas de renda e até mesmo pelos homens. Além disso, o perfil da consumidora indica grande interesse pelo produto cartão de crédito. "Classificamos essa pessoa como um future shaper. Delas, o mercado capta os principais sinais, tanto para produtos como para serviços", informou o executivo. A pesquisa da TNS indicou que somente 32% dos homens apresentam esse perfil. Assim, elas lideram com grande vantagem o uso da internet para consultar modelos e ofertas das emissoras e administradoras de cartões (91%); discutem no trabalho e no seu convívio social o uso e as vantagens oferecidas por seu plástico (76%); consultam e comparam o seu modelo com os concorrentes (70%); e demonstram interesse em trocar de cartão no caso de receberem uma proposta mais interessante (81%).
Modelo - Além do comportamento em relação aos gastos, o material da TNS apresentou qual o modelo de plástico que esse perfil de usuário classifica como o mais apropriado para adquirir. Maria Helena Marinho, gerente de atendimento da consultoria, informa que dos itens apresentados, funcionalidade recebeu 59% de aceitação; descontos, 42%; identificação por meio de fotos no cartão, 41%; programas sociais, 36%; gerenciamento de gastos, 48%; devolução de parte dos gastos para uma nova compra, 33%; e um bom portal de internet à mão, 37%. Ela explica que os dados permitirão a formatação de novos produtos, já que esse consumidor é um advogado a favor do plástico, "vendendo" a sua imagem. "Também é uma forma de acirramento da concorrência. O percentual de resposta favorável a mudanças é expressivo. Oferecer um cartão que tenha parte dessas vantagens pode representar uma migração do consumidor. As empresas devem ficar atentas a isso" completou a executiva. (Informe Sicoob Paraná)