TRANSGÊNICOS: Primeira safra brasileira de algodão transgênico
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Mercado internacional competitivo, maior área plantada e preço atrativo do algodão no exterior tornam-se cenário ideal para a adoção da biotecnologia na cotonicultura. Aumento da competitividade da produção nacional e maior tranqüilidade ao cotonicultor. Essas são as principais razões para optar pelo plantio de algodão transgênico no Brasil, a partir desta safra, segundo o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), João Carlos Jacobsen. Assim como João Carlos, todo o setor encontra-se animado com a possibilidade de adotar, pela primeira vez, as sementes certificadas de algodão com a tecnologia Bollgard (Bt), desenvolvida pela Monsanto, para a resistência a insetos-pragas. A previsão, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é que a área total de plantio de algodão atinja cerca de 970 mil hectares, dos quais, aproximadamente, 180 mil receberão o cultivo com as variedades geneticamente modificadas. “O plantio só não será mais abrangente em todas as regiões produtoras pela falta de ofertas de sementes”, afirma Jacobsen. A MDM, joint-venture entre o Grupo Maeda e a norte-americana Delta&Pine Land, é a empresa licenciada pela Monsanto para multiplicar variedades com a tecnologia Bollgard. (Porta do Agronegócio)