TRIGO: 600 pessoas participaram do Fórum Nacional, em Erechim (RS)

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O Fórum Nacional do Trigo, realizado nesta terça e quarta-feiras (11 e 12/05), na cidade de Erechim(RS), contou com a participação de 600 pessoas, entre produtores, cooperativas, pesquisadores, técnicos, industriais, corretores, Conab, Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre outras empresas. O evento foi promovido pela Fecoagro/Cooperativas, Embrapa, Emater e Prefeitura Municipal. "As discussões se pautaram nas questões mercadológicas, principalmente nas políticas públicas de apoio à comercialização, nova portaria de classificação do produto e seus impactos para produtores e cooperativas", informou o analista da Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar, Robson Mafioletti.

Painel - Ele participou do evento como um dos painelistas que discutiram o tema "Classificação, segregação e armazenagem do trigo". Robson apresentou dados sobre o mercado de trigo no Paraná; importância da cultura; potencial de produção x consumo; gargalos da produção; mudanças na classificação do trigo; novo padrão de classificação; impactos dessa mudança; investimentos realizados pelas cooperativas do Paraná e capacidade de armazenagem. "Os debates ocorridos no evento foram muito positivos e produtivos. Havia um grande número de produtores e eles tiveram acesso a informações que traçaram um cenário de mercado. Uma das corretoras de mercadorias presente no Fórum, a Serra Morena, mostrou que os estoques de trigo estão elevados e a perspectiva de preços não é atrativa a curto e médio prazo", afirmou Mafioletti.

PEP e AGF - Ainda de acordo com ele, no Brasil, a expectativa é de que o governo federal volte a realizar leilões de PEP (Prêmio de Escoamento do Produto) e operações de AGF (Aquisições do Governo Federal), já que no Rio Grande do Sul ainda há 500 mil toneladas de trigo estocadas, o mesmo volume do cereal que ainda não foi vendido no Paraná. "Além disso, nos dois estados deverá haver uma redução no plantio de trigo entre 10% e 15%. Dessa forma, esse apoio do governo no escoamento do produto é fundamental para ajustar a produção ao consumo", avaliou ainda o analista da Ocepar.

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