TRIGO: Stephanes garante recursos para custeio e comercialização do trigo

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, afirmou nesta quinta-feira (29/03) que o governo apoiará a comercialização de trigo na quantidade que for necessária para garantir o preço mínimo ao produtor. De acordo com o ministro, o apoio será feito por intermédio de Aquisições do Governo Federal (AGF) e Opção Pública e equalização de preços por meio do Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) e de outros instrumentos. “Vamos assegurar a renda dos triticultores”, disse Stephanes. O ministro informou também que o governo garantirá o preço mínimo de R$ 400 por tonelada para o trigo pão tipo 1 no Sul do País e de R$ 450 por tonelada no Centro-Oeste, Sudeste e Bahia. “O preço mínimo aprovado dia 29/03 pelo Conselho Monetário Nacional, o CMN, é compatível com o custo variável da produção, que inclui gastos com máquinas, insumos, mão-de-obra temporária e juros sobre o capital”, ressaltou o ministro da Agricultura. Stephanes lembrou ainda que o Governo Federal apoiou a comercialização de 1,35 milhão de toneladas de trigo em 2005, de um total de 5,8 milhões de toneladas colhidas. Em 2006, deu apoio para a sustentação de preço de 1,36 milhão de toneladas, representando 28% da safra.

Custeio - O governo federal destinará cerca de R$ 600 milhões ao setor tritícola para o custeio da safra neste ano, revelou Stephanes. “Há, inclusive, a possibilidade de elevação desse montante no orçamento, dependendo da demanda dos produtores”, enfatizou. Neste ano, pela primeira vez, a safra de trigo terá o seguro rural subvencionado pelo Governo Federal, destacou Stephanes. O Ministério da Agricultura destinou R$ 20 milhões para o pagamento de subvenção do prêmio às culturas de inverno. No caso do trigo, o governo arcará com 60% do valor total do seguro, e o limite será de R$ 32 mil por produtor. “A subvenção do prêmio do seguro rural para o trigo é uma medida de extrema importância, pois ajudará a garantir a renda dos produtores mesmo que venham a enfrentar adversidades climáticas ou outras situações inesperadas”, observou Stephanes. “Mas torcemos para que não ocorra nenhum problema climático ou qualquer outro fenômeno que venha a prejudicar o trigo, além de outros produtos da safra de inverno”.

Reunião – No dia 20/03, os problemas da produção e comercialização nacional do trigo e os prejuízos que a importação da farinha subsidiada pela Argentina causam ao Brasil foram tema de audiência pública, em Brasília A audiência foi solicitada à Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, pelo deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR). A Ocepar participou da audiência, representada pelo seu gerente técnico, Flávio Turra. As cooperativas são responsáveis por 60% da produção de trigo no País. (Com informações do Mapa)

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