ENCONTRO DE NÚCLEOS: Coamo e Credicoamo foram as anfitriãs da reunião de cooperativas da região Norte/Noroeste
Na manhã desta quarta-feira (10/11), o Sistema Ocepar promoveu, na modalidade virtual pelo Teams, o Encontro do Núcleo Cooperativo Norte/Noroeste, o terceiro desta rodada do evento, que, há três décadas, é promovido duas vezes ao ano pelo Sistema Ocepar, com o intuito de debater regionalmente assuntos de interesse do setor, por meio de propostas de projetos e temas macro sobre economia, agronegócio e tendências que impactam os negócios cooperativos. Participaram 100 cooperativistas, representando 27 cooperativas de cinco ramos (Agro, Crédito, Saúde, Transporte e Trabalho). No total, os três primeiros encontros reuniram 280 lideranças, de 62 cooperativas de seis ramos.
Pauta – Aberto pelo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, o evento constou da abordagem do processo de concessão das rodovias paranaenses; do detalhamento dos projetos do PRC200+, o novo planejamento estratégico do cooperativismo paranaenses; da palestra sobre as estratégicas de desenvolvimento no cenário global, pelo professor e reitor da Euro American Business School, Pedro Martins, e da apresentação dos resultados da pesquisa de imagem e posicionamento das marcas das cooperativas do estado em 2021, pelo diretor do Grupo Datacenso, Cláudio Shimoyama. Os dirigentes das cooperativas anfitriãs, José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo, e o presidente executivo desta cooperativa, Airton Galinari, e o presidente da Credicoamo, Alcir Goldoni, falaram sobre a atuação e a importância destas cooperativas.
Amostragem - Ao abordar a Pesquisa de imagem e posicionamento do cooperativismo e suas marcas no mercado paranaense, o diretor do Datacenso, Cláudio Shimoyama, detalhou as etapas da realização levantamento, público-alvo, e as conclusões do estudo, que tem como escopo sugerir estratégias a serem adotadas visando à divulgação dos produtos e marcas das cooperativas, ressaltando qualidade e credibilidade, com o intuito de ampliar a participação e se firmar no mercado consumidor.
Sugestões - Entre outras conclusões, a pesquisa destaca que, ao par da evolução do cooperativismo, é necessário torná-lo mais conhecido no mercado, por meio de mais investimento em comunicação para dar visibilidade à marca e atrair mais clientes. O marketing concorre para levar à sociedade informações sobre as cooperativas - como são constituídas, a importância socioeconômica e ambiental, a produção e oferta de produtos de qualidade e dentro das regras de sustentabilidade. Conclui-se também pela importância do carimbo “Somoscoop” nos produtos nas estratégias de comunicação junto ao consumidor para alavancar as vendas, consolidar marcas e agregar valor a elas.
Período - A etapa quantitativa da pesquisa foi realizada entre 28 de agosto e 8 de setembro com 1.022 pessoas – 510 consumidores e 512 não consumidores -, com margem de erro de 4% e grau de confiança de 95%; e com 3.006 colaboradores de cooperativas, entre os dias 17 e 28 de setembro, com margem de erro de 2% e grau de confiança de 95%. Nesta amostragem, na etapa qualitativa, foram feitas entrevistas com compradores supermercadistas de produtores de cooperativas, diretores de cooperativas e de supermercados
Presentes - Participaram do evento o coordenador do Núcleo Norte e diretor da Ocepar, Jorge Hashimoto (presidente da Integrada), o coordenador do Núcleo Noroeste e diretor da Ocepar Luiz Lourenço (presidente do Conselho de Administração da Cocamar), bem como os diretores da Ocepar, Paulo Roberto Faria (presidente da Federação Unimed Paraná), Alvaro Jabur (presidente da Uniprime), Wellington Ferreira (presidente da Sicredi União), Wilson Cavina (presidente da Central Sicoob/Unicoob) e Yuna Bastos. Também estiveram presentes o membro do Conselho de Administração do Sescoop/PR, Marcos Trintinalha (presidente da Cocari e Rodocoop), os integrantes do Conselho Fiscal da entidade, Joel Makohin e Akio Cyoia, os conselheiros fiscais da Ocepar, Claudemir Cavalini Carvalho e Valdenir Romani, o presidente do Sincoopar Agro Noroeste, Aureo Zamprônio, e a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella. Pelo Sistema Ocepar, também acompanharam o encontro os superintendentes Nelson Costa, da Fecoopar, Robson Mafioletti, da Ocepar, e Leonardo Boesche, do Sescoop/PR, e suas equipes de trabalho.
Próxima - Esta rodada de Encontro de Núcleos Cooperativos se encerra nesta quinta-feira (11/11), com a reunião de lideranças de cooperativas do Núcleo Oeste, que terá a Lar e a Lar Credi como anfitriãs.
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FORMAÇÃO: Vídeo divulga materiais de apoio para as cooperativas com conteúdo sobre a organização do quadro social
Por meio de um vídeo de pouco mais de quatro minutos, o Sistema Ocepar está divulgando diferentes publicações disponíveis para as cooperativas, elaboradas com o propósito de auxiliá-las nas ações voltadas à organização do quadro social. Uma delas é a Coletânea de Cooperativismo para Facilitadores, produzida pelo Sescoop/PR em parceria com o Sescoop Nacional. São ao todo 18 livros com foco nos instrutores e facilitadores, que contribuem para disseminar o cooperativismo.
Nova metodologia - A Coletânea apresenta uma nova metodologia de multiplicação do conhecimento sobre a doutrina cooperativista, com sugestões e orientações sobre a realização de cursos e palestras, que podem ser aplicadas em cinco públicos distintos: cooperados, novos cooperados, funcionários, conselheiros e empresas parceiras. Para cada um deles, foram produzidos materiais destinados ao uso do professor e do aluno. O conteúdo é flexível e as cooperativas podem personalizá-lo de acordo com suas demandas.
Guias - Além disso, o Sescoop/PR também está disponibilizando três guias abrangendo iniciativas de promoção social, como o CooperJúnior, programa de educação cooperativista destinado aos filhos de cooperados na faixa etária de 8 a 14 anos, para as cooperativas interessadas em implantá-lo nas suas áreas de atuação. Já aquelas que têm a intenção de constituir um Núcleo Feminino ou um Núcleo Jovem, podem recorrer aos guias sobre o Cooper Líder Feminino e o Cooper Líder Jovem, respectivamente, que trazem as melhores práticas e o passo a passo para formar os grupos e prepará-los para a liderança em suas cooperativas.
Contato - Os interessados devem entrar em contato com o Sescoop/PR pelo e-mail coordcoop@sistemaocepar.coop.br para solicitar assessoria e ter acesso às publicações.
Clique aqui e confira na íntegra o vídeo
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E-BOOK: Inovação no planejamento estratégico da cooperativa
Os últimos meses do ano iniciam a contagem regressiva para a chegada de uma nova temporada de planos e trabalhos a serem executados. Esse é o momento ideal para começar a avaliar tudo o que foi feito, como seguir com o que deu certo e o que mudar para melhorar no próximo ano.
Processos de inovação - Na hora de construir o planejamento, as organizações precisam pensar de forma estratégica em como investir bem os recursos. E os processos de inovação, que podem ocorrer em uma ou em várias áreas da sua coop, necessitam de muita atenção.
E-book - E é sobre isso que trata o mais novo e-book InovaCoop: Inovação no planejamento estratégico da cooperativa. O material traz tudo o que as cooperativas precisam considerar durante a criação de seus planejamentos estratégicos, como otimizar os recursos pensando bem em cada uma das ações e na inovação como parte desse processo.
Atentas - Como inovar virou sinônimo de sobrevivência para os negócios, as cooperativas precisam estar sempre atentas. E no InovaCoop elas encontram, em um mesmo lugar, tudo que precisam para dar todos os passos rumo à inovação.
Link - Clique aqui e baixe agora o novo e-book. (OCB)

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FRÍSIA: Cooperados implantam energia solar nas propriedades
Com o intuito de reduzir a conta de energia elétrica dos cooperados e, assim, os custos de produção, a Frísia está realizando o suporte dos produtores para implantação de painéis fotovoltaicos nas propriedades. Esse investimento garante uma produção ainda mais sustentável, com a redução da emissão de CO2.
Processo de instalação - De acordo com o coordenador ambiental da Frísia, Francis Bavoso, mais de 30 propriedades estão em processo de instalação das placas fotovoltaicas e os resultados já começam a aparecer. Segundo cálculos da cooperativa, a economia anual com energia nessas unidades chega a R$ 1 milhão. Além disso, nesse processo, deixou-se de emitir quase meia tonelada de CO2.
Insumo - Um dos insumos que mais pesa no bolso do produtor é a eletricidade. Por sua vez, destaca Bavoso, o sistema à base de energia solar é um investimento que, a longo prazo, ajudará a reduzir os custos. “Na pecuária, por exemplo, historicamente a margem dos pecuaristas é baixa, e a Frísia tem trabalhado cada vez mais para melhorar a eficiência produtiva de seus associados”.
Custo - Em média, o produtor paga hoje entre R$ 0,35 e R$ 0,45 o quilowatt-hora (kWh). Com a energia solar, o custo varia entre R$ 0,12 e R$ 0,15 o kWh. O coordenador lembra que o valor pago pelo produtor à concessionária de energia é subsidiado, um incentivo que será extinto em 2022. A partir de 2023, os que estiverem utilizando a rede irão pagar a mesma tarifa da zona urbana, que varia hoje entre R$ 0,70 a R$ 0,80 o kWh.
Apoio da Frísia - O cooperado Ricardo de Aguiar Wolter conta que já instalou as placas fotovoltaicas em sua propriedade no município de Tibagi (PR). A finalização da instalação aconteceu há dois meses e, atualmente, está em processo de conversão e compensação pela companhia de energia do Estado. O projeto foi feito para atender o consumo total e mais 10% de margem de segurança.
Suporte fundamental - “O suporte que a Frísia ofereceu foi fundamental. Eu já estava pensando em implantar energia solar há muito tempo e tinha uma série de propostas em cima da minha mesa, mas não chegava a uma conclusão de qual era melhor. Estava com várias dúvidas técnicas, financeiras e comerciais. O suporte foi total, todas as dúvidas que eu tinha foram tiradas”, conta Wolter.
Economia e sustentabilidade - Também cooperado, Luiz Henrique de Geus disse que está em fase de instalação cerca de 370 placas. “O motivo pelo qual decidi fazer o investimento é para ter uma economia em minhas faturas de energia, e também tem sua importância na sustentabilidade. Temos que não somente pensar na parte financeira, mas buscar soluções e alternativas para que nossas atividades possam gerar o mínimo de impacto possível para a natureza”, conta de Geus.
Seguro - Primeiramente, a Frísia deu todo o respaldo técnico, apresentou as opções de mercado e auxiliou na decisão de quais produtos utilizar. “Posso dizer que, como cooperado, me sinto muito mais seguro em fazer esse negócio pela Frísia. Acredito, sem dúvidas, que é um caminho sem volta o da energia solar, seja pelo lado financeiro, seja pensando em aproveitar o que a natureza nos oferece. É muito importante que cada produtor pense nisso e, sim, invista quando tiver oportunidade”.
Redução - O administrador da fazenda Charlote, em Tibagi, Pedro Henrique Daniel, explica que a intenção da implantação das placas é buscar uma redução de custos com energia entre 85% e 95%, o que atenderia sede, casas, silos e secadores.
Expressiva - “É uma redução bem expressiva. A Frísia deu o apoio para tornar a implantação mais barata e eficiente e realizamos um projeto maior para ter a compensação nos vários padrões de energia. Além disso, com as placas fotovoltaicas, buscamos também a sustentabilidade da propriedade”, explica Daniel.
Referência - O objetivo, reforça Bavoso, é fazer da cooperativa uma referência no incentivo à energia renovável, e a Frísia presta todo o suporte de compra e instalação do material. O investimento depende do consumo de energia das propriedades e, em média, se paga em cinco anos. Todo o processo de estudo e instalação leva em torno de 90 dias.
Futuro - “Eu aconselho instalar placas fotovoltaicas. É o futuro, é um excelente exemplo de que investir em energias renováveis, além de ser um bom negócio, é ambientalmente correto”, destaca o cooperado Wolter.
Sobre a Frísia Cooperativa Agroindustrial - Em 2025, a Frísia completa um século de história. A cooperativa é a mais antiga do Paraná e segunda do Brasil, e tem como valores Fidelidade, Responsabilidade, Intercooperação, Sustentabilidade, Integridade e Atitude (FRISIA). Com unidades no Paraná e Tocantins, em 2020 produziu 283 milhões de litros de leite, 832.765 toneladas de grãos e 28.063 toneladas de suínos, resultado do trabalho de 895 cooperados e 1.119 colaboradores. Para promover o crescimento nos próximos cinco anos, a Frísia desenvolveu o planejamento estratégico “Rumo aos 100 Anos”, um conjunto de propostas que visa aumentar a produção agropecuária e os investimentos com outras cooperativas e em unidades próprias. O planejamento da Frísia foi desenhado sob seis perspectivas principais: Sustentabilidade, Gestão, Mercado, Pessoas, Financeiro e Cooperados. Assim, seguirá a missão da cooperativa, que é disponibilizar produtos e serviços para gerar resultado sustentável a cooperados, colaboradores e parceiros. Saiba mais em frisia.coop.br. (Imprensa Frísia)
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COOPAVEL: Inauguradas novas estruturas para melhor atender cooperados em Vitorino
A Coopavel acaba de inaugurar uma nova loja e escritório em sua filial de Vitorino, na região Sudoeste do Paraná. A solenidade contou com a participação de cooperados e familiares, produtores rurais, autoridades e colaboradores da cooperativa. A bênção às instalações foi dada pelo padre Leandro, pároco da comunidade.
Estrutura - São mais 300 metros quadrados de estrutura física, em um ambiente moderno e todo equipado, para melhor atender aos cooperados e agricultores de Vitorino e entorno, diz o gerente de Filiais Sudoeste da Coopavel, Adelar Roberto Goehl. “O volume destinado às novas benfeitorias foi de R$ 2 milhões. E esse é apenas um de inúmeros investimentos em andamento e que serão realizados para melhorar os atendimentos e consolidar a presença da nossa cooperativa no Sudoeste do Paraná”, afirma o presidente Dilvo Grolli.
CrediCoopavel - A nova estrutura conta com espaço para atendimentos também da CrediCoopavel, a Cooperativa de Crédito Rural Coopavel. Adelar destaca que a nova obra contempla ainda um barracão com 800 metros quadrados destinado para o armazenamento de insumos e defensivos. “Com isso, criamos uma estrutura melhor para facilitar a distribuição desses produtos aos cooperados e produtores rurais”, destaca Adelar.
Cobertura - Os novos investimentos na filial de Vitorino incluem a instalação de cobertura na área da balança. Há um espaço planejado para o coletor de amostras pneumático, proporcionando assim mais conforto aos colaboradores e motoristas. A Coopavel fez a aquisição de um queimador de cavaco para facilitar o processo de secagem de grãos. Esse é o primeiro equipamento do tipo nas filiais do Sudoeste. Devido à tecnologia empregada, ele garante o aumento de capacidade e melhorias nos resultados.
Dois anos - A Coopavel atua na região Sudoeste do Paraná há dois anos e os resultados já alcançados são muito bons. “Teremos em breve outras boas notícias para a região, levando o melhor da força do nome Coopavel e da qualidade dos seus produtos e serviços a uma das regiões que mais produzem no Paraná”, afirma o presidente Dilvo Grolli. (Imprensa Coopavel)
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SICREDI: 1,3 milhão de gibis da Turma da Mônica são distribuídos com dicas de educação financeira
Para informar os jovens com dicas sobre planejamento financeiro, controle dos gastos e a importância do hábito de poupar e investir, o Sicredi lança nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro as três primeiras edições das revistas em quadrinhos da Turma da Mônica Jovem com temática de educação financeira. A iniciativa, que integra a parceria da instituição financeira cooperativa com a Mauricio de Sousa Produções, já resultou em seis edições de gibis especiais e desenhos animados da Turma da Mônica sobre o tema.
Gratuitas - As revistas em quadrinhos baseadas no conteúdo do Caderno de Educação Financeira e Gestão de Finanças Pessoais do Banco Central do Brasil são gratuitas e ficam disponíveis nas agências do Sicredi nos três estados. O material também será utilizado em oficinas de educação financeira realizadas pelas cooperativas filiadas à Central Sicredi PR/SP/RJ com adolescentes e jovens.
Importância - Mauricio de Sousa ressalta a importância de tratar temas importantes com uma linguagem voltada para as novas gerações. “Em minha juventude, se tivesse essas informações, me ajudaria muito no início de minha vida profissional. Nestas revistas são passadas dicas importantes por meio dos personagens, que já fazem parte do universo jovem, na linguagem leve e eficaz dos quadrinhos”, aponta.
Acordo - No estado do Paraná, o Sicredi firmou um acordo com a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR), para a distribuição gratuita de 1,3 milhão de gibis da Turma da Mônica Jovem. Essa distribuição será realizada para todos os estudantes do ensino médio da rede pública estadual de ensino, por meio das agências do Sicredi. Segundo o Secretário de Educação, Renato Feder, os exemplares contribuirão para que os estudantes aprimorem, por meio da leitura, ainda mais seus conhecimentos e conceitos sobre educação financeira. O trabalho com este componente curricular no estado do Paraná, tem como objetivo ajudar os jovens e adolescentes a se relacionarem de forma saudável com os recursos financeiros, melhorando suas expectativas presentes e futuras.
Novos hábitos - Para o presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock, iniciativas como essa são importantes para que novos hábitos sejam consolidados visando uma vida financeira mais saudável. “Desde as primeiras edições dos gibis da turma da Mônica para as crianças, acreditamos na importância de levar conhecimento sobre educação financeira com uma linguagem fácil e acessível. Agora, com os jovens, queremos transmitir conceitos importantes, especialmente nesta fase em que começam a lidar mais diretamente com o dinheiro. Esse conhecimento ajuda na promoção do crescimento econômico e no desenvolvimento de uma sociedade mais próspera”, analisa.
Semana Enef - O lançamento das revistas em quadrinhos integra as ações da instituição financeira cooperativa durante a Semana Nacional de Educação Financeira (Semana Enef), entre os dias 8 e 14 de novembro. No período, também estão programadas atividades como oficinas de educação financeira realizadas pelas cooperativas e ações voltadas para públicos de todas as idades. “O sucesso de nossas iniciativas está conectado com a dedicação de colaboradores voluntários que atuam transmitindo conhecimento que ajuda a impactar positivamente as comunidades onde atuamos”, finaliza Dasenbrock.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 25 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br). (Imprensa Sicredi)
*Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
FOTOS: Divulgação e Rogério Albuquerque
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SICOOB: Confira 5 dicas de como usar o seu décimo terceiro
Fim de ano chegando, promoções típicas de novembro, Natal e Ano Novo batendo à porta. E, por incrível que pareça, muitos assalariados vão ter aquela "surpresinha" positiva quando abrirem seu aplicativo de gestão financeira: afinal, neste mês, boa parte dos brasileiros recebe aquele respiro conhecido como 13º salário.
Economia - No ano passado, segundo o Dieese, o 13º salário injetou mais de R$ 215 bilhões na economia brasileira entre novembro e dezembro. Este ano, deve alcançar a marca de R$ 200 bilhões. Ao ver o dinheiro a mais em sua conta, muitos vão pensar em sair gastando nesses últimos meses do ano. É até uma forma de se aliviar pelo período pesado pelo qual a Covid-19 impôs à sociedade. Mas, de acordo com o educador financeiro do Sicoob, Eduardo Souza Trigueiro, este é o momento de manter os pés no chão.
Contas - "O décimo terceiro pode ter diversas caras, dependendo da necessidade de quem recebe. Existem aqueles que estão endividados e querem quitar algumas dessas dívidas. Outros estão de olho em descontos no varejo e pensam que é uma boa hora para gastar. O ideal é fazer as contas", diz.
Primeiro passo - O primeiro passo, segundo o especialista, é quanto você ganha - não esqueça de anotar seu salário de forma líquida e não bruta. Em seguida, coloque em uma planilha ou em uma folha de papel quais são seus gastos mensais. E em terceiro lugar, liste suas dívidas
Calma - "O décimo terceiro pode ser colocado na terceira coluna desta tabelinha. Você tem que ver na sua frente quanto vai te sobrar e qual sua margem para gastos no mês", explica. Mas tenha calma. Não é porque te sobrou mil reais, por exemplo, que você vai sair gastando tudo.
Reserva - "Não vale se empolgar e desperdiçar o dinheiro que tem em mãos. O certo é reservar uma parte, não importa o quanto, para eventuais emergências. E, também, pensar que em breve começa um período que exige muito das finanças dos brasileiros - o início de ano", pontua.
Gastos - IPVA, IPTU, materiais e rematrículas escolares, entre outros gastos podem desanimar qualquer um. Mas se você tiver planejado desde novembro, com o dinheiro "a mais" que caiu na sua conta, vai ficar tudo bem.
Planejamento financeiro - "O planejamento financeiro é aquela tarefa árdua, que a gente sempre diz que quanto mais cedo começar, melhor. Agora é o melhor momento para parar, olhar a sua situação e pensar e planejar as suas finanças", conclui o especialista.
Clínicas financeiras: seguras, gratuitas e abertas à população - Se mesmo com as dicas do educador você ainda não conseguiu iniciar seu planejamento financeiro, o Sicoob dispõe das Clínicas Financeiras Virtuais - um serviço gratuito, simples e rápido, em que qualquer pessoa pode obter orientações com especialistas para organizar as finanças. Basta acessar o site, se cadastrar e agendar um papo on-line.
Dicas - Veja as dicas rápidas do educador financeiro para o bom uso do décimo terceiro
1 - Não gaste tudo de uma vez
2 - Quite suas dívidas essenciais
3 - Guarde o necessário para pagar as contas de início de ano
4 - Pense em poupar parte do dinheiro e fazer uma reserva de emergência
5 - Acesse o site das Clínicas Financeiras Virtuais do Sicoob e tenha orientações gratuitas com especialistas para acertar sua vida financeira
Sobre o Sicoob - Instituição financeira cooperativa, o Sicoob tem mais de 5,2 milhões de cooperados e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Oferecendo serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, marketplace, dentre outras soluções financeiras, o Sicoob é a única instituição financeira presente em mais de 300 municípios. É formado por 366 cooperativas singulares, 16 cooperativas centrais e pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), composto por uma confederação e um banco cooperativo, além de processadora e bandeira de cartões, administradora de consórcios, entidade de previdência complementar, seguradora e um instituto voltado para o investimento social. Ocupa a segunda colocação entre as instituições financeiras com maior quantidade de agências no Brasil, segundo ranking do Banco Central, com 3.523 pontos de atendimento em 1.934 cidades brasileiras. Acesse o site para mais informações. (Imprensa Sicoob)
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CAF: Mapa publica requisitos e procedimentos para inscrição no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar
Identificar e qualificar os agricultores familiares para o acesso às ações, programas e políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar. Esse é o objetivo do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que substituirá, de forma gradativa, a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). As condições e os procedimentos para inscrição no novo modelo de registro foram publicados na Portaria 242 na edição dessa terça-feira (09/11) do Diário Oficial da União.
Substituição - O produtor familiar que ainda tiver uma DAP válida não precisa substituir o documento imediatamente. As declarações emitidas até a data de disponibilização do serviço de inscrição no CAF permanecerão válidas até o final de sua vigência. A partir daí, então, o agricultor fará a inscrição no CAF em caráter permanente, sendo a validade do seu registro renovada a cada dois anos.
Acesso - O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), César Halum, explica que o CAF, de imediato, possibilitará o acesso de 3,3 milhões de agricultores familiares a essas ações, programas e políticas públicas.
Inclusão - “Além disso, o Cadastro ampliará de forma significativa a participação daqueles que hoje têm maior necessidade de inclusão, podendo, inclusive, orientar a proposição de novas políticas mais adequadas à diversidade da realidade do meio rural brasileiro”, afirmou.
Papel de destaque - A agricultura familiar tem papel de destaque no agronegócio brasileiro, sendo responsável por grande parte dos alimentos produzidos e consumidos no Brasil. O último Censo Agropecuário (IBGE/2017) aponta que 77% dos estabelecimentos agropecuários do país são da agricultura familiar e que representam 23% de toda a produção agropecuária nacional, empregando cerca de 67% do total de pessoas ocupadas no setor.
Como funciona o CAF? - O CAF é o instrumento da Política Nacional da Agricultura Familiar, instituído pelo Decreto nº 9.064, de 2017, logo a inscrição no CAF é requisito básico para o acesso a todas as políticas públicas de apoio e incentivo à produção agrícola familiar, o que vai além do acesso à política de crédito rural do Pronaf.
Quem pode se cadastrar - Podem se cadastrar no CAF os requerentes que preencherem os requisitos para identificá-los como benificiários da Lei nº 11.326/2006. Esses podem ser qualificados como agricultores familiares, empreendedores familiares rurais e forma associativas da agricultura familiar. Também podem se cadastrar os pescadores artesanais; aquicultores; silvicultores; extrativistas; quilombolas; assentados do Programa Nacional de Reforma Agrária; beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário, conforme disposto no art. 3º da lei.
Inovações - Entre as principais inovações apresentadas pelo CAF, está a validação das informações prestadas pelo requerente durante a realização da inscrição, por meio do cruzamento com diversas bases de dados do Governo Federal, o que minimizará a possibilidade de fraude e irá assegurar a legitimidade do novo Cadastro Nacional.
Irregularidade - Destaca-se que a Portaria 242 prevê a adoção de medida cautelar e sanções ao beneficiário, caso comprovada irregularidade.
Informações - No CAF, serão registradas informações relativas aos membros da família que dependem dos rendimentos advindos da produção do estabelecimento rural, sendo este qualificado como uma Unidade familiar de Produção Agrária (UFPA) e Empreendimento Familiar Rural que explore imóvel agrário localizado em área urbana e periurbana. Os critérios para esse público estão definidos no inciso IV do art. 3º do Decreto nº 9.064, de 2017.
MCR - Desta forma, para a inscrição no CAF não serão mais considerados somente os critérios estabelecidos pelo Manual de Crédito Rural (MCR) para o Pronaf, por exemplo, o limite máximo de renda e a classificação de grupos específicos grupos A, A/C, B e V, como é feito hoje na DAP.
Prefeituras - Outra inovação importante é a permissão para que as prefeituras possam integrar a rede cadastradora, o que ampliará os pontos de atendimento ao público interessado em obter a inscrição no CAF.
Gratuita - A inscrição no CAF será gratuita, vedada a cobrança pelos cadastradores de quaisquer custos pelo serviço prestado, seja na rede pública ou privada.
Sistema online - A inscrição no CAF deve ser realizada no sistema eletrônico próprio (CAFWeb), que estará disponível ao público a partir de 31 de dezembro de 2021. O sistema será operacionalizado por uma rede de entidades públicas e privadas autorizadas a realizar a inscrição no CAF. Na data, será cessada a emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e será iniciada a emissão do registro de inscrição no CAF (RICAF). (Mapa)
FOTO: iStock
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AGROBIT BRASIL: Evento supera as expectativas no primeiro dia
O primeiro dia do AgroBIT Brasil Evolution 2021, nessa terça-feira (09/11), foi um termômetro importante das tendências do agro brasileiro, atraindo a atenção de mais de 3 mil participantes on-line em cinco países, 20 estados e Distrito Federal. O evento prossegue até esta quarta-feira (10/11).
Inovações - Com radar voltado para as inovações, a abertura contou com a presença virtual e o prestígio do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. Também participou virtualmente, o secretário adjunto de Inovação e Tecnologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Cleber Soares.
Desafios - “O momento para a humanidade é de grandes desafios”, afirmou Marcos Pontes ao destacar que o agronegócio é prioridade do ministério. Disse que a pasta pretende incentivar o desenvolvimento de inovações no setor para que tragam soluções para os novos dilemas humanos, como as mudanças climáticas.
Mapa - “Temos trabalhado junto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), desenvolvendo ferramentas para melhorar a produtividade e levar a ciência e tecnologia para dentro do campo. A nossa estratégia é, justamente essa convergência de tecnologia, como a Inteligência Artificial, conectividade, desenvolvimento de antenas para o campo, desenvolvimento de máquinas e sistemas que possam trabalhar com a Internet das Coisas. Precisamos lembrar também do desenvolvimento de bioinsumos, da genômica e biotecnologia”, afirmou o ministro.
Tecnologia e inovação - O secretário adjunto de Inovação e Tecnologia do Mapa, Cleber Pontes, ressaltou que tecnologia e inovação serão, cada vez mais, alavancas de desenvolvimento do agro brasileiro, agregando valor aos nossos produtos.
Londrina - “O primeiro Hub de Inovação que o ministério apostou foi em Londrina (PR). Acompanhamos e fomentamos esse hub. Participamos também de forma ativa do AgroBIT Brasil. Todo ano, a gente tem sempre uma novidade, porque acreditamos que tecnologia e inovação são alavancas que vão adicionar valor ao agronegócio”, ressaltou Soares.
Insights - O coordenador da Agro Valley, George Hiraiwa, disse que o evento traz muitos insights para quem investe e trabalha no agro. “O primeiro dia do evento foi muito interessante porque mostrou que estão vindo muitas novidades. O doutor Alexandre Nepomuceno, chefe-geral da Embrapa Soja, apresentou todas as tendências da engenharia genética. Na prática, essa e outras tecnologias, vão contribuir para tudo o que foi discutido na COP26. São tendências que nós vamos ter que caminhar juntos. Assistimos palestras, como a de Keiichi Harasaki, que é diretor de Tecnologia da área de Business 4.0 em Manufatura e Utilities para América Latina, da TCS Tata Consultancy Services. Ele abordou a perspectiva digital e como pode interagir e ajudar nessa caminhada”, avaliou Hiraiwa.
Qualidade - O público do AgroBIT Brasil Evolution 2021, destacou a qualidade da programação e também a característica de ser um espaço de contatos futuros entre empresas, investidores e toda a cadeia do agronegócio.
Depoimento - É o que comprova o depoimento do gerente de Inovação da Adama, Roberson Sterza Markzak. Eu gosto muito do AgroBIT. Participei de todas as edições. Acho que já faz parte do cenário tecnológico do agro brasileiro. O que eu gosto é a facilidade das empresas entrarem em contato entre si. É um evento de grande porte, mas mantém algumas características dessa informalidade”, sintetiza Markzak.
Empresas apresentam as melhores soluções aos agricultores - O palestrante Keiichi Harasaki, diretor de Tecnologia da Tata Consultancy Services, empresa indiana de tecnologia que chegou ao Brasil em 2002 e em Londrina há cinco anos, falou sobre “Safra de Carbono - Compensação ambiental como prática rentável para o agronegócio”.
Viável - Ele explicou como pode ser viável na agricultura e como funciona a indústria geradora de crédito de carbono, além de ser uma maneira do agricultor participar do processo e conseguir monetizar.
Contribuição - “A nossa contribuição é trazer uma tecnologia que permita ou facilite a emissão do crédito de carbono, mas para isso acontecer o produtor tem que fazer a parte dele, que é a de preservar o carbono no solo com técnicas de rotação de cultura, uso de culturas de cobertura, plantio direto, controle de uso de fertilizantes”, disse Harasaki, lembrando que os fertilizantes químicos representam 20% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no planeta.
Controle racional - “A agricultura é um dos grandes geradores de GEE. Fazendo o controle e uso racional desses produtos, o agricultor acaba economizando e contribuindo para a redução das emissões. Essas são as diferenças que os agricultores podem fazer na sua atividade”, enfatizou o diretor da Tata.
Mensuração - Ele informa que a empresa indiana tem uma tecnologia que permite fazer a mensuração da qualidade do carbono. Por meio de tecnologias via satélites, sensores no solo, cuja amostragem de dados do solo pode chegar a uma precisão de 85%, é possível reduzir o custo da mensuração de US$ 10 para US$ 2 o hectare. “Isso porque o custo dos métodos tradicionais é muito caro para agricultura, atualmente são mais utilizados para área florestal”, comparou.
Pano de fundo - Harasaki diz que existe todo um pano de fundo para que os agricultores entrem nesta jornada. Ele se refere à meta de redução de emissão de GEE em 50% até 2030, assumida pelo Brasil na COP 26.
Regulamentação - “A proposta que regulamenta o mercado de carbono, que está tramitando, torna obrigatória a adesão das empresas ao modelo de limite de compensações. Essa lei dirá se, a empresa não atingir a meta de 50%, ela vai ter que comprar de alguém. Então, a gente quer apresentar uma plataforma viável para que os agricultores também se tornem um dos agentes que vão gerar carbono nesse ecossistema”, explica Harasaki
Agricultura 4.0 - O diretor de Marketing de Produto da Case IH para América Latina, Rodrigo Alandia, abordou a agricultura digital, considerada a agricultura 4.0, que pode ser definida como uma evolução tecnológica somada às possibilidades de conectividade.
Informações - “A agricultura digital está baseada em poder aproveitar o máximo as informações geradas no campo por meio de sensores, plataformas e principalmente da conectividade. Elas vão ajudar o produtor a ter uma melhor análise, tomar decisões mais precisas e, obviamente, aumentar a eficiência das máquinas, proporcionando um nível de produção mais sustentável, além de aumentar a produtividade e rentabilidade da fazenda”.
Necessidades - “Para tudo isso é preciso de máquinas de alta perfomance, é preciso de soluções relacionadas às plataformas e serviços conectados e é isso que a Case IH entrega. Um pacote necessário para que o produtor possa aplicar a agricultura digital e obter os ganhos que toda essa tecnologia traz”, afirma Alandia.
Mais - Saiba mais sobre o Agrobit 2021 acessando: https://www.agrobitbrasil.com.br. (Assessoria de Imprensa do evento)
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INFRAESTRUTURA: Governador libera R$ 27,7 milhões para pavimentação de 91 quilômetros de estradas rurais
Mais 91 quilômetros de estradas rurais serão pavimentados no Paraná. O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nessa terça-feira (09/11), no Palácio Iguaçu, convênios com 24 municípios para viabilizar os projetos, que beneficiam o escoamento da produção rural, melhoram a qualidade de vida da população do campo e o acesso de ambulâncias e do transporte escolar.
Investimentos - Os investimentos somam R$ 27,7 milhões e fazem parte do programa Estradas da Integração, coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Somente neste ano, foram assinados 156 convênios com os municípios, que somam mais de 600 quilômetros de estradas e R$ 187,5 milhões em investimentos.
Novos convênios - Ratinho Junior afirmou que esse é o maior programa de pavimentação de estradas rurais do Paraná e destacou que novos convênios devem ser assinados com os municípios até o fim do ano. “Com esse programa nós atendemos os agricultores, principalmente a agricultura familiar, e melhoramos a logística e a infraestrutura das áreas rurais dos municípios paranaenses”, disse o governador.
Facilidade - “As estradas pavimentadas facilitam a vida da população rural, o vai e vem de insumos, ração, semente, adubo, o trânsito de máquinas agrícolas e o escoamento de toda a nossa produção agrícola e pecuária”, afirmou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “A melhoria na infraestrutura também ajuda a reduzir custos, aumentando a capacidade competitiva da nossa agricultura”.
Recursos naturais - Além de facilitar o transporte de produtos da agricultura, a mobilidade dos moradores dessas localidades e o acesso ao atendimento da saúde e do transporte escolar, a pavimentação também ajuda a preservar os recursos naturais, ao contribuir na conservação do solo nas propriedades. Por isso, o programa Estradas da Integração capacita as administrações municipais nas técnicas de gestão, manejo e conservação dessas estradas.
Municípios - Entre as vias que receberão as melhorias está a Estrada Kennedy, na Linha Arara, que divide os municípios de Maripá e Palotina, no Oeste do Estado.
Divisoras - “Geralmente, as estradas divisoras, que ficam entre duas cidades, acabam abandonas porque precisa de uma solução conjunta entre os municípios. O Governo do Estado teve a sensibilidade de revitalizar esse trecho de quase quatro quilômetros, para dar uma melhor trafegabilidade na nossa produção, que é muito rica”, explicou o prefeito de Maripá, Rodrigo Schanoski.
Pavimento poliédrico - Serão investidos R$ 1,08 milhão para implantar o pavimento poliédrico no trecho, por onde passa a produção de suínos, frangos e pescados de dois dos municípios com maior destaque no agronegócio paranaense. “É um setor que teve um fortalecimento muito grande nos últimos anos, principalmente na piscicultura, suinocultura e avicultura. Nossa cidade é sede da maior cooperativa do Paraná, a C.Vale, para onde vaio a maior parte da produção dos agricultores locais”, destacou o prefeito de Palotina, Luiz Ernesto de Giacometti.
Pranchita - Em Pranchita, na região Sudoeste, a pavimentação com pedras irregulares de quase dois quilômetros da estrada que vai da região de Vista Gaúcha até a divisa com Bela Vista da Caroba vai encurtar em 22 quilômetros a distância entre as duas cidades. O investimento no município é de R$ 450,8 mil.
Hospital - “Temos um hospital em Pranchita que atende os municípios vizinhos. Essa ligação com calçamento vai reduzir a distância para o transporte de pacientes de Bela Vista que vem se tratar na cidade, além de beneficiar os produtores do nosso município”, destacou o prefeito Eloir Nelson Lange.
Manfrinópolis - Manfrinópolis, também no Sudoeste, vai receber R$ 934,3 milhões para melhorias em vários trechos próximos a serras, que somam quase três quilômetros e onde a manutenção das vias é mais difícil. “Um dos principais objetivos é evitar a erosão nesses locais. Além de melhorar o acesso às comunidades, também facilita para os gestores, porque uma vez pavimentadas, não vai precisar mais ficar arrumando as estradas sempre os mesmos pedaços”, disse a prefeita, Ilena Pegoraro de Oliveira.
Assinaturas - Os convênios foram assinados com as prefeituras de Anahy, Bandeirantes, Boa Vista da Aparecida, Cafelândia, Campina da Lagoa, Candói, Congonhinhas, Entre Rios do Oeste, Grandes Rios, Guaraci, Juranda, Londrina, Manfrinópolis, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Nova América da Colina, Pranchita, Rancho Alegre d’Oeste, Rosário do Ivaí, Saudade do Iguaçu, Sertaneja, Três Barras do Paraná, Ventania e Vera Cruz do Oeste.
Lista completa - Confira a lista completa com as quilometragens e os investimentos AQUI. (Agência de Notícias do Paraná)
FOTO: Gilson Abreu / AEN
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LEGISLATIVO I: Pedro Lupion é o relator do projeto sobre o autocontrole nas atividades agropecuárias na CCJC
O deputado federal Pedro Lupion (DEM-PR) foi escolhido para relatar, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, o projeto que trata sobre programas de autocontrole nas atividades agropecuárias (PL 1293/21).
Emendas - A proposta está no prazo de cinco sessões do colegiado para receber emendas de outros parlamentares. Depois disso, Lupion poderá apresentar seu relatório.
Melhor texto possível - “Vamos trabalhar na CCJC para aprovar o melhor texto possível, que fortaleça a defesa agropecuária, e que garanta segurança jurídica aos órgãos de fiscalização e ao produtor rural”, afirmou o deputado pelo Paraná.
Objetivo principal - O PL 1293/21 tem como objetivo principal a modernização da legislação, ao possibilitar, a agentes privados, o desenvolvimento de programas de autocontrole da produção. O objetivo é garantir segurança, qualidade e identidade dos produtos.
Padrões - Agentes privados deverão atender a critérios mínimos, o que vai ampliar as responsabilidades deles. “Isso vai permitir ao Estado se concentrar nas atividades agropecuárias mais sensíveis e de maior risco, permitir um melhor uso da estrutura da fiscalização agropecuária brasileira e torná-la referência no mundo”, disse o relator.
Adesão - Produtores poderão aderir voluntariamente aos programas de autocontrole, por um protocolo privado de produção, com registros auditáveis de toda a cadeia - da matéria-prima ao produto final. Estão previstas ainda medidas de recolhimento de lotes que estejam em desconformidade com os padrões estabelecidos e com os procedimentos de autocorreção. (Assessoria de Imprensa do deputado federal Pedro Lupion)
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LEGISLATIVO II: Proposta institui programa para controle da cigarrinha do milho
O Projeto de Lei 1943/21 institui programa nacional para controle da cigarrinha do milho. O inseto (Dalbulus maidis) é vetor de doenças causadas por bactérias que, em surtos epidêmicos, podem causar perdas de até 70% nas lavouras, indicam estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Ações - O texto em análise na Câmara dos Deputados prevê diversas ações, entre elas:
- pesquisa, desenvolvimento e divulgação de tecnologias agropecuárias;
- assistência técnica e extensão rural;
- linhas de crédito para viabilizar a adoção de tecnologias e práticas de controle recomendadas pela pesquisa agropecuária;
- medidas fitossanitárias para reduzir a infestação das lavouras; e
- registro ou autorização emergencial de uso de produtos fitossanitários que ofereçam eficácia de controle da cigarrinha do milho.
Envolvimento - As ações envolverão todos os entes federativos e, ainda, instituições, empresas e produtores. A proposta prevê a publicação, anualmente, de relatórios com resultados do programa e orientações para controle do inseto nas lavouras.
Preocupante - “É extremamente preocupante a ocorrência de prejuízos de até 70% no cultivo do milho”, afirmou o autor da proposta, deputado Celso Maldaner (MDB-SC).
Tramitação - O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara de Notícias)
FOTO: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
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LEGISLATIVO III: Câmara aprova em 2º turno PEC dos Precatórios
A Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira (09/11), em dois turnos de votação, a PEC dos Precatórios (PEC 23/21, do Poder Executivo), que limita o valor de despesas anuais com precatórios, corrige seus valores exclusivamente pela Taxa Selic e muda a forma de calcular o teto de gastos. A matéria será enviada ao Senado.
Validade - De acordo com o texto aprovado, do relator Hugo Motta (Republicanos-PB), o limite das despesas com precatórios valerá até o fim do regime de teto de gastos (2036). Para o próximo ano, esse limite será encontrado com a aplicação do IPCA acumulado ao valor pago em 2016 (R$ 19,6 bilhões). A estimativa é que o teto seja de R$ 44,5 bilhões em 2022.
Pilares - Motta afirmou que a proposta tem dois pilares: o limite para o pagamento de precatórios e a revisão do teto de gastos. “Desses dois pilares, sai o espaço fiscal para podermos garantir o pagamento desse novo Bolsa Família, que agora se chamará Auxílio Brasil, para essas 17 milhões de famílias”, disse.
Regras atuais - Pelas regras atuais, dados do governo indicam um pagamento com precatórios de R$ 89,1 bilhões em 2022, frente aos R$ 54,7 bilhões de 2021. Outros R$ 47 bilhões de folga orçamentária serão abertos com a mudança no cálculo da correção do teto de gastos. Segundo o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, cerca de R$ 50 bilhões devem ir para o programa Auxílio Brasil e R$ 24 bilhões para ajustar os benefícios vinculados ao salário mínimo.
Dívidas - Precatórios são dívidas do governo com sentença judicial definitiva, podendo ser em relação a questões tributárias, salariais ou qualquer outra causa em que o poder público seja o derrotado.
Fundef - Um dos pontos da PEC aprovada na comissão especial que apresentava resistência entre os parlamentares era sobre os precatórios relativos ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Pelo texto aprovado, eles deverão ser quitados com prioridade em três anos: 40% no primeiro ano e 30% em cada um dos dois anos seguintes.
Não vale - Essa prioridade não valerá apenas contra os pagamentos para idosos, pessoas com deficiência e portadores de doença grave.
Total - Segundo nota da Consultoria de Orçamento da Câmara, do total de precatórios previstos para pagamento em 2022, 26% (R$ 16,2 bilhões) se referem a causas ganhas por quatro estados (Bahia, Ceará, Pernambuco e Amazonas) contra a União relativas a cálculos do antigo Fundef. Parte dos recursos deve custear abonos a professores, conforme disciplina o PL 10880/21, aprovado também nesta terça-feira pela Câmara.
Prioridade - Para calcular o novo limite final de precatórios a pagar em cada ano deverá ser aplicado o IPCA acumulado do ano anterior e deste valor encontrado serão descontadas as requisições de pequeno valor (até 60 salários mínimos no caso da União).
Ordem de apresentação - Após as prioridades estabelecidas no texto, os precatórios continuam a ser lançados por ordem de apresentação pela Justiça e aqueles que ficarem de fora em razão do limite terão prioridade nos anos seguintes.
Credor - O credor de precatório não contemplado no orçamento, inclusive de 2022, poderá optar pelo recebimento em parcela única até o fim do ano seguinte se aceitar desconto de 40% por meio de acordo em juízos de conciliação.
Créditos adicionais - No caso de 2022, os valores não incluídos no orçamento para esse tipo de quitação serão suportados por créditos adicionais abertos durante o próximo ano.
Mudanças - As mudanças valem principalmente para a União, mas algumas regras se aplicam também aos outros entes federados, que continuam com um regime especial de quitação até 2024 (Emenda Constitucional 99/17).
Regra de ouro - A única mudança no texto, feita com aprovação de destaque do Novo, retirou a permissão para o governo contornar a chamada “regra de ouro” por meio da lei orçamentária. Eram necessários 308 votos, no mínimo, para manter o texto, mas a base aliada obteve apenas 303 votos. Outros 167 deputados votaram a favor da exclusão do dispositivo.
Proibição - A regra de ouro proíbe a realização de operações de crédito (emissão de títulos públicos) em montante maior que as despesas de capital (investimentos e amortizações de dívida).
Aprovação - Atualmente, ela só pode ser contornada por meio de créditos suplementares ou especiais com finalidade específica e aprovados em sessão conjunta do Congresso por maioria absoluta – pelo menos 257 deputados e 41 senadores.
Fora do teto - Os precatórios pagos com desconto não serão incluídos no limite anual dessa despesa no orçamento e ficarão de fora do teto de gastos. Essas exclusões se aplicam ainda àqueles precatórios para os quais a Constituição determina o parcelamento automático se seu valor for maior que 15% do total previsto para essa despesa no orçamento.
De fora - De igual forma, ficarão de fora do teto e do limite os precatórios de credores privados que optarem por uma das seguintes formas de uso desse crédito:
para pagar débitos com o Fisco;
para comprar imóveis públicos à venda;
para pagar outorga de serviços públicos;
para comprar ações colocadas à venda de empresas públicas; ou
para comprar direitos do ente federado na forma de cessão (dívidas a receber de outros credores, por exemplo), incluindo-se, no caso da União, a antecipação de valores devidos pelo excedente em óleo nos contratos de partilha para a exploração de petróleo.
Compensação - O texto de Motta também deixa de fora do limite anual e do teto de gastos as despesas com precatórios usados pela União e demais entes federativos em quatro tipos de compensação: (§21)
contratos de refinanciamento;
quitação de garantia executada se concedida a outro ente federativo;
parcelamentos de tributos ou contribuições sociais; e
obrigações decorrentes do descumprimento de prestação de contas ou de desvio de recursos.
Direcionamento - Essas compensações são direcionadas principalmente a estados e municípios que têm dívidas refinanciadas perante a União e participam de programas de recuperação fiscal cujos contratos exigem a observância do teto de gastos. No entanto, somente podem ocorrer se for aceito por ambas as partes.
Parcelas a vencer - Quando incidirem sobre parcelas a vencer, haverá redução uniforme no valor de cada parcela, mantida a duração original do respectivo contrato ou parcelamento.
Cláusulas - Adicionalmente, o texto especifica que os contratos de parcelamentos ou renegociações de débitos firmados pela União com os entes federativos deverão conter cláusulas para autorizar que os valores devidos serão deduzidos dos repasses aos fundos de participação (FPM ou FPE) ou dos precatórios federais a pagar.
Controvérsia constitucional - Quanto ao credor privado, a proposta tenta resolver um ponto considerado inconstitucional nas versões anteriores de compensação dos precatórios com dívidas tributárias perante o Fisco. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) deu sobrevida até 2020 à norma considerada inconstitucional que previa a compensação de ofício pela Fazenda Pública.
Depósito - O substitutivo propõe que o governo deverá depositar o valor equivalente aos débitos inscritos em dívida ativa na conta do juízo em que está a ação de cobrança do Fisco contra o credor do precatório. Dessa forma, não haveria compensação automática e o juiz decidiria sobre isso conforme procedimento definido em lei própria.
Juros - Outra mudança na regra geral de pagamento de precatórios é o uso da Taxa Selic (atualmente em 7,75% ao ano em tendência de alta) para atualizar os valores de qualquer tipo de precatório a título de atualização monetária, remuneração do capital e compensação de mora.
STF - Quando do julgamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), o STF decidiu, em 2015, que a Selic poderia ser usada apenas em precatórios tributários. Os demais deveriam ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), que repõe a inflação. À época, a Corte considerou que o índice da poupança imposto pela Emenda Constitucional 62/09 não mantinha o poder de compra do dinheiro ganho na causa.
Percentual - Como juros de mora, impôs 0,5% ao mês calculados até o momento da expedição do precatório e incidentes também a partir do momento em que houver atraso na quitação. Em 2021, por exemplo, o IPCA-E acumulado está em 7% (até setembro).
Venda de dívidas - Tema que retornou com o substitutivo é o da venda com desconto de créditos da dívida a receber pelos governos, conhecida como securitização. O texto de Hugo Motta permite o procedimento para débitos já inscritos em dívida ativa antes da iniciativa de vendê-los ao mercado e contanto que sejam classificados como de difícil recuperação pelo órgão público de cobrança (Procuradoria-Geral fazendária, por exemplo).
Aplicação - Quando receber o dinheiro na transação, o ente federativo não estará obrigado a aplicá-lo segundo vinculações constitucionais, como valores mínimos em educação e saúde públicas. (Agência Câmara de Notícias)
FOTO: Antônio Augusto / Câmara dos Deputados
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ECONOMIA: Presidente edita decreto que regulamenta o Auxílio Brasil
O presidente Jair Bolsonaro editou o decreto que regulamenta o novo programa social do governo federal, o Auxílio Brasil. O documento foi publicado na noite de segunda-feira (08/11) em edição extra do Diário Oficial da União e prevê que todas as famílias atendidas pelo Bolsa Família serão migradas para o Auxílio Brasil, sem a obrigatoriedade de recadastramento.
Cesta de benefício - No Auxílio Brasil, a cesta de benefício foi alterada e passa de seis para três:
- Benefício Primeira Infância: no valor mensal de R$ 130 por pessoa - contempla famílias com crianças até 36 meses incompletos.
- Benefício Composição Familiar: no valor mensal de R$ 65 por integrante - diferente da atual estrutura do Bolsa Família, que limita o benefício aos jovens de até 17 anos, será direcionado também a jovens de 18 a 21 anos incompletos, com o objetivo de incentivar esse grupo a permanecer nos estudos para concluir pelo menos um nível de escolarização formal.
No caso desses dois primeiros benefícios, considerados em conjunto, serão pagos até o limite de cinco benefícios por família.
- Benefício de Superação da Extrema Pobreza: calculado por integrante e pago no limite de um benefício por família beneficiária - se, após receber os benefícios anteriores, a renda mensal per capita da família não superar a linha da extrema pobreza, ela terá direito a um apoio financeiro sem limitações relacionadas ao número de integrantes do núcleo familiar.
Valor - O valor desse último benefício será o resultado da diferença entre o valor da linha de extrema pobreza (R$ 100), acrescido de R$ 0,01 (um centavo), e a renda mensal per capita, multiplicado pela quantidade de membros da família, arredondado ao múltiplo de R$ 2 imediatamente superior, e respeitado o valor mínimo de R$ 25 por integrante da família.
Conceito fundamental - “Vale explicar que um conceito fundamental do programa é a criação de instrumentos para as famílias se emanciparem”, destacou, em nota, a Secretaria-Geral da Presidência. “Como parte das medidas emancipatórias, os beneficiários que tiverem aumento da renda per capita e essa nova renda ultrapasse o limite para a inclusão no Auxílio Brasil, serão mantidos na folha de pagamento por mais 24 meses. É a Regra de Emancipação. A família beneficiária que deixar de receber o Auxílio Brasil, por vontade própria ou após os 24 meses, poderá retornar ao programa com prioridade, sem enfrentar fila, desde que atenda aos requisitos de elegibilidade”, explicou.
Limites - Na semana passada, o governo já havia reajustado os limites para classificação das famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza e o valor dos benefícios básicos do Bolsa Família, que foram levados em conta para o pagamento do Auxílio Brasil. Houve um aumento de 17,84% no tíquete médio, que passou a ser de R$ 217,18 mensais.
Renda per capita - As famílias com renda per capita de até R$ 100 passaram a ser consideradas em situação de extrema pobreza; aquelas com renda per capita de até R$ 200 passam a ser consideradas em condição de pobreza. No Bolsa Família, os valores eram, respectivamente, de R$ 89 e de R$ 178 por pessoa.
Incorporação - Os benefícios básicos foram incorporados ao programa em caráter definitivo e não tem relação com o valor mínimo de R$ 400 por família para o Auxílio Brasil em 2022. O pagamento deste valor, previsto para ser pago em dezembro retroativo a novembro, depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, da Proposta de Emenda à Constituição 23/2021, a PEC dos Precatórios.
Texto-base - O texto-base PEC foi aprovada em primeiro turno na Câmara na semana passada e a votação dos destaques e do segundo turno está prevista para hoje. O texto ainda tem que passar por duas votações no Senado. O valor de R$ 400 do Auxílio Brasil tem caráter temporário com duração até 31 de dezembro de 2022.
Pagamentos - Os pagamentos do Auxílio Brasil começam em 17 de novembro para cerca de 14,6 milhões de famílias, seguindo o calendário habitual do Bolsa Família.
Outros benefícios - Além dos benefícios básicos, o programa terá o Benefício Compensatório de Transição que será pago, um por família, para aquelas beneficiárias do Bolsa Família que tiverem redução no valor financeiro total dos benefícios recebidos, em razão do enquadramento na nova estrutura de benefícios do Auxílio Brasil. Será concedido no período de implementação do novo programa e mantido até que haja majoração do valor recebido pela família ou até que não se enquadre mais nos critérios de elegibilidade.
Políticas públicas - Outras políticas públicas de inserção econômica também são parte do novo programa, “possibilitando às famílias aumentar o valor do benefício básico e trilhar caminhos de emancipação”:
- Auxílio Esporte Escolar: no valor de R$ 100, referentes a cada uma das doze parcelas mensais do benefício e R$ 1 mil, referentes à parcela única, por família. É destinado a estudantes com idades entre 12 e 17 anos incompletos que sejam integrantes de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil e que se destacarem em competições oficiais do sistema de jogos escolares brasileiros.
- Bolsa de Iniciação Científica Júnior: no valor de R$ 100, referentes a cada uma das doze parcelas mensais do benefício e R$ 1 mil, referentes à parcela única, por família. Para estudantes com bom desempenho em competições acadêmicas e científicas e que sejam beneficiários do Auxílio Brasil. Não há número máximo de beneficiários.
- Auxílio Criança Cidadã: no valor de R$ 200, para as famílias que tenham crianças matriculadas em turno parcial e R$ 300, para as famílias que tenham crianças matriculadas em turno integral. Ele é direcionado ao responsável por família com crianças até 48 meses incompletos que consiga fonte de renda, mas não encontre vaga em creches públicas ou privadas da rede conveniada. O valor será pago até a criança completar 48 meses de vida e o limite por núcleo familiar ainda será regulamentado.
- Auxílio Inclusão Produtiva Rural: pago em parcelas mensais de R$ 200, por até 36 meses aos agricultores familiares inscritos no Cadastro Único. Esse benefício é limitado a um por pessoa e por família.
- Auxílio Inclusão Produtiva Urbana: pago em parcelas mensais de R$ 200, a partir do mês seguinte à comprovação do vínculo de emprego formal, para quem estiver na folha de pagamento do Auxílio Brasil e comprovar vínculo empregatício. Esse benefício também é limitado a um por pessoa e por família. (Agência Brasil)
FOTO: Marcelo Camargo / Agência Brasil
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IPCA: Inflação acelera para 1,25% em outubro, maior para o mês desde 2002
A inflação acelerou para 1,25% em outubro, a maior para o mês desde 2002, quando o índice foi de 1,31%. Com isso, o indicador acumula altas de 8,24% no ano e de 10,67% nos últimos 12 meses, acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (10,25%). Em outubro do ano passado, a variação mensal foi de 0,86%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta-feira (10/11) pelo IBGE.
Grupos - Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados subiram em outubro, com destaque para os transportes (2,62%), principalmente, por conta dos combustíveis (3,21%). A gasolina subiu 3,10% e teve o maior impacto individual no índice do mês (0,19 p.p.). Foi a sexta alta consecutiva nos preços desse combustível, que acumula 38,29% de variação no ano e 42,72% nos últimos 12 meses.
Maior variação - “Transportes tiveram a maior variação e o maior impacto (0,55 p.p) de longe no índice do mês, afirma o gerente do IPCA, Pedro Kislanov. “A alta da gasolina está relacionada aos reajustes sucessivos que têm sido aplicados no preço do combustível, nas refinarias, pela Petrobras. Além gasolina, houve aumento também nos preços do óleo diesel (5,77%), do etanol (3,54%) e do gás veicular (0,84%)”.
Passagens aéreas - Também aceleraram os preços das passagens aéreas (33,86%). Houve alta em todas as regiões pesquisadas, que foram desde 8,10% em Rio Branco até 47,52% em Recife.
Fatores - “A depreciação cambial e a alta dos preços dos combustíveis, em particular do querosene de aviação, têm contribuído com o aumento das passagens aéreas. A melhora do cenário da pandemia, com o avanço da vacinação, levou a um aumento no fluxo de circulação de pessoas e no tráfego de passageiros nos aeroportos. Como a oferta ainda não se ajustou à demanda, isso também pode estar contribuindo com a alta dos preços”, explica Kislanov.
Transporte por aplicativo - Outro destaque foi a aceleração dos preços do transporte por aplicativo (19,85%), que já haviam subido 9,18% em setembro. Os automóveis novos (1,77%) e usados (1,13%) também seguem em alta e acumulam, em 12 meses, variações de 12,77% e 14,71%, respectivamente.
Alimentos e bebidas - Os preços também avançaram no grupo dos alimentos e bebidas (1,17%), segunda maior contribuição (0,24 p.p.) no IPCA, puxado pelas altas no tomate (26,01%) e na batata-inglesa (16,01%), que fizeram acelerar a alimentação no domicílio (1,32%). “Esse aumento no tomate e na batata decorre da redução da oferta devido ao frio e às chuvas”, observa Pedro Kislanov. Também subiram o café moído (4,57%), o frango em pedaços (4,34%), o queijo (3,06%) e o frango inteiro (2,80%). Por outro lado, recuaram os preços do açaí (-8,64%), do leite longa vida (-1,71%) e do arroz (-1,42%).
Fora de domicílio - A alimentação fora do domicílio passou de 0,59% em setembro para 0,78% em outubro, principalmente por conta do lanche (1,31%), que havia apresentado variação negativa no mês anterior (-0,35%). A refeição (0,74%), por sua vez, desacelerou frente ao resultado de setembro (0,94%).
Habitação - No grupo habitação (1,04%), mais uma vez, a alta foi influenciada pela energia elétrica (1,16%), embora esse item tenha desacelerado em relação a setembro (6,47%). “Em outubro, foi mantida a bandeira Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos. Houve ainda reajustes tarifários em regiões com peso significativo no IPCA, como Goiânia, São Paulo e em Brasília”, acrescenta o gerente do índice.
Gás - O gás de botijão (3,67%) também subiu pelo 17º mês consecutivo em outubro, acumulando alta de 44,77% desde junho de 2020.
Outros - Nos outros grupos do IPCA, destacam-se também o vestuário (1,80%), que teve a segunda maior variação do índice no mês, com altas em todos os itens pesquisados. Os artigos de residência variaram 1,27%, contribuindo com 0,05 p.p. Os demais grupos ficaram entre o 0,06% de educação e o 0,75% de despesas pessoais.
Variações - Todas as áreas pesquisadas tiveram alta nos preços em outubro. As maiores variações ficaram com a região metropolitana de Vitória e no município de Goiânia, ambos com 1,53%. Em Vitória, o resultado foi influenciado pela taxa de água e esgoto (11,33%) e a energia elétrica (3,35%). Já em Goiânia, além da energia elétrica (5,34%), pesou a gasolina (4,24%). A menor variação ocorreu na região metropolitana de Belém (0,64%), onde houve queda nos preços do açaí (-8,77%) e da energia elétrica (-1,23%).
INPC tem alta de 1,16% em outubro - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 1,16% em outubro, também o maior resultado para o mês desde 2002 (1,57%). No ano, o indicador acumula alta de 8,45% e, em 12 meses, de 11,08%, acima dos 10,78% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2020, a taxa foi de 0,89%.
Produtos alimentícios - Os produtos alimentícios subiram 1,10% em outubro, ficando acima da variação observada em setembro (0,94%). Já os não alimentícios tiveram alta de 1,18%, enquanto, em setembro, haviam registrado 1,28%.
Menor índice -Todas as áreas registraram variação positiva em outubro. O menor índice foi observado na região metropolitana de Belém (0,51%), onde pesaram as quedas nos preços do açaí (-8,77%) e da energia elétrica (-1,22%). Já a maior variação foi registrada na região metropolitana de Vitória (1,64%), cujo resultado foi impactado, principalmente, pela taxa de água e esgoto (13,68%).
Mais sobre as pesquisas - O IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, enquanto o INPC as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. Acesse os dados no Sidra. E conheça mais sobre o IPCA no IBGE Explica. (Agência IBGE de Notícias)
FOTO: Helena Pontes / Agência IBGE Notícias

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CÂMBIO: Dólar fecha abaixo de R$ 5,50 pela primeira vez em 25 dias
As expectativas em relação à votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que parcela os precatórios e muda o teto de gastos e o alívio no mercado externo fizeram o dólar fechar abaixo de R$ 5,50 pela primeira vez em 25 dias. A bolsa de valores chegou a subir quase 2% no fim da manhã e desacelerou durante a tarde, mas fechou em alta.
Cotação - O dólar comercial encerrou essa terça-feira (09/11) vendido a R$ 5,495, com recuo de R$ 0,046 (-0,83%). A divisa chegou a recuar para R$ 5,45 na mínima do dia, por volta das 15h. Apesar de a queda perder força perto do fim da sessão, a moeda manteve-se abaixo de R$ 5,50. Com o desempenho de hoje, o dólar acumula alta de 5,9% em 2021.
Ibovespa - No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 105.535 pontos, com alta de 0,72%. O indicador chegou a subir 1,8% por volta das 11h, mas desacelerou nas horas finais de negociação. No ano, o índice acumula recuo de 11,33%.
Exterior - No exterior, o dia foi de resultados mistos. O dólar caiu perante as principais divisas internacionais pelo segundo dia consecutivo, mas as bolsas norte-americanas caíram após vários dias de valorização, num movimento de realização de lucros, quando os investidores vendem papéis para embolsarem ganhos recentes.
PEC dos Precatórios - No Brasil, o mercado estava no aguardo da PEC dos Precatórios, cujos destaques estavam sendo analisados naquele momento. A votação em segundo turno estava prevista para o fim da noite ou início da madrugada. Os investidores, que nas últimas semanas haviam reagido mal à proposta, passaram a considerá-la menos grave que um eventual decreto de calamidade pública que também cria brechas para o estouro do teto de gastos. (Agência Brasil, com informações da Reuters)
FOTO: Pixabay
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COP26: Reino Unido propõe adoção de cortes de emissões até 2022
Os anfitriões britânicos da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) em Glasgow, na Escócia, estão propondo que os países mostrem mais ambição no corte de emissões de gases de efeito estufa até o ano que vem, em um esboço de decisão política que será negociado ao longo dos próximos três dias.
Receios - A proposta destaca os receios de especialistas e ativistas do clima de que exista grande disparidade entre as atuais promessas nacionais e os cortes de emissões rápidos, necessários para impedir que o mundo mergulhe em uma crise climática propriamente dita.
Esboço - O primeiro esboço da decisão política a ser adotada na conferência, que a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesta quarta-feira (10/11), pede aos países que "revejam e reforcem as metas de suas contribuições determinadas nacionalmente para 2030, como necessárias para se alinharem à meta de temperatura do Acordo de Paris até o final de 2022".
Exigência - Isso obrigaria os países a adotar metas climáticas mais rigorosas no ano que vem, uma exigência fundamental das nações mais vulneráveis aos impactos da mudança climática.
Concordância - Pelo Acordo de Paris, países concordaram em manter o aquecimento global bem abaixo dos 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais e tentar limitá-lo a 1,5ºC.
Agravamento - Cientistas dizem que cruzar o patamar de 1,5ºC agravaria a elevação do nível dos mares, as inundações, secas, os incêndios florestais e as tempestades que já ocorrem, e que alguns impactos poderiam se tornar irreversíveis.
Aceleração - O esboço também pediu aos países que acelerem os esforços para descartar a queima de carvão e suspender gradualmente os subsídios aos combustíveis fósseis, mirando diretamente o carvão, o petróleo e o gás que produzem dióxido de carbono, o principal causador da mudança climática provocada pela humanidade.
Data - O texto não estabeleceu uma data para o fim gradual do uso desses combustíveis, mas a ênfase neles pode levar a uma reação de grandes produtores de energia.
Avanço - Helen Mountford, vice-presidente do World Resources Institute, disse que a referência explícita ao carvão, ao petróleo e ao gás foi um avanço em relação a cúpulas climáticas anteriores. "A verdadeira questão será se ela pode ser mantida".
Texto final - Diplomatas debatem nesta quarta o texto final de encerramento da conferência, na sexta-feira (12/11). O cumprimento da decisão política não será obrigatório, mas terá o peso dos quase 200 países que assinaram o Acordo de Paris em 2015. (Reuters / Agência Brasil)
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SAÚDE I: Brasil registra 183 óbitos e 10.948 novos casos em 24 horas
O Brasil chegou a 609.756 mortes por covid-19 nessa terça-feira (09/11). Em 24 horas, foram 183 óbitos e 10.948 novos casos. No total, 21.897.025 casos foram confirmados no país e 609.756 mortes pela doença.
Recuperadas - O número de pessoas recuperadas totalizou 21.100.888. Há 186.381 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.
Investigação - Existem 2.902 óbitos em investigação por equipes de saúde, o que ocorre quando há casos em que o diagnóstico sobre a causa da morte só sai após o óbito do paciente.
Balanço diário - Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite dessa terça-feira. O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.
Estados - O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (152.529), Rio de Janeiro (68.553) e Minas Gerais (55.780). Já as unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.845), Amapá (1.993) e Roraima (2.036).
Casos confirmados - Em relação aos casos confirmados, São Paulo também lidera, com 4,4 milhões de casos. Minas Gerais, com 2,1 milhões, e Paraná, com 1,5 milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de covid-19 é o Acre, com 88 mil, seguido por Amapá (123,8 mil) e Roraima (127,6 mil).
Vacinação - Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, foram distribuídos 344,1 milhões de doses de vacina contra covid-19. Conforme o painel de vacinação da pasta, foram aplicadas 280 milhões de doses de vacinas. Desse total, foram aplicados 156,2 milhões da primeira dose e 123,7 milhões da segunda dose ou dose única. O número de pessoas vacinadas com a dose adicional é de 426.887 e as que receberam dose de reforço, 9,5 milhões. (Agência Brasil)

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SAÚDE II: Boletim da Covid-19 confirma 1.141 novos casos e 23 óbitos em decorrência da doença
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nessa terça-feira (09/11) mais 1.141 casos confirmados e 23 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os casos são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas.
Soma - Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 1.558.871 casos confirmados e 40.439 mortos.
Meses - Os casos confirmados divulgados nesta data são de novembro (492), outubro (303), setembro (151), agosto (71), julho (44), junho (39), maio (39) e março (1) de 2021 e julho (1) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de novembro (15), outubro (4), maio (2) e março (1) de 2021 e julho (1) de 2020.
Internados - 309 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 242 pacientes em leitos SUS (139 em UTI e 103 em leitos clínicos/enfermaria) e 67 em leitos da rede particular (38 em UTI e 29 em leitos clínicos/enfermaria).
Exames - Há outros 927 pacientes internados, 535 em leitos UTI e 392 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos.
Óbitos - A Sesa informa a morte de mais 23 pacientes. São 12 mulheres e 11 homens, com idades que variam de 43 a 85 anos. Os óbitos ocorreram entre 29 de julho de 2020 a 8 de novembro de 2021.
Municípios - Os pacientes que morreram residiam em Londrina (5), Apucarana (3), Ponta Grossa (2), Maringá (2) e Cascavel (2).
Uma morte - A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Sarandi, Santa Terezinha de Itaipu, Ribeirão do Pinhal, Palmeira, Marechal Cândido Rondon, Mandaguari, Foz do Iguaçu, Curitiba e Corbélia.
Fora do Paraná - O monitoramento da Sesa registra 6.221 casos de residentes de fora do Estado, 222 pessoas morreram. (Agência de Notícias do Paraná)
Confira o informe completo clicando AQUI.
Veja os ajustes e o relatório de exclusões.
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SAÚDE III: Informe semanal da dengue registra 24 novos casos no Estado
O boletim semanal da dengue publicado nessa terça-feira (09/11) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra 361 casos confirmados. São 24 a mais que o documento anterior. Os dados são do 12º Informe Epidemiológico da dengue do novo período sazonal da doença, que iniciou em 1º de agosto e segue até julho de 2022.
Registro - Até o momento, 68 municípios registraram casos da doença, sendo que 55 deles confirmaram casos autóctones, ou seja, a dengue foi contraída na cidade de residência.
Investigação - Há, ainda, 1.669 casos em investigação e 251 municípios tiveram notificações de dengue, que passaram de 7.356 para 7.948. O Estado não registrou nenhum óbito neste período.
Eliminação dos criadouros - “Reforçamos que o trabalho de combate à dengue deve ser realizado rotineiramente em parceria com a população paranaense. A principal forma de prevenção da doença é a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, eliminando recipientes que acumulem água nos quintais e nos ambientes internos dos domicílios”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. (Agência de Notícias do Paraná)
FOTO: Pixabay
Confira o informe completo.
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ARTIGO: Educação corporativa e transformação digital como alicerces da cultura cooperativa
*Rodrigo Wegener
Com o mundo passando por constantes transformações, é evidente que identificar e aperfeiçoar as habilidades dos colaboradores traz vantagens competitivas para qualquer organização. Afinal, o exercício das técnicas tem impacto direto na qualidade dos serviços prestados e dos produtos desenvolvidos. A educação corporativa tem sido fundamental para o sucesso de empresas de todos os tamanhos. Seja no trabalho remoto ou presencial, a prática ganha cada vez mais força no contexto da capacitação pessoal e profissional.
O mundo corporativo entendeu que oferecer bons salários e posições de destaque aos colaboradores não é mais o suficiente. É preciso ir além da questão financeira e estimular que a força de trabalho esteja engajada e abrace os propósitos e objetivos das companhias.
Neste sentido, o Sicredi encontrou na educação corporativa uma forma de ser uma organização onde os colaboradores aprendem o tempo todo e se adaptam rapidamente a diversos contextos. Em um certo momento, diagnosticamos que era necessário potencializar nossa estratégia de negócio por meio de uma aprendizagem contínua, escalável e relevante. Para isso, estamos construindo um novo modelo de aprendizagem corporativa focada no aprendiz. Dessa maneira, será possível promover maior sinergia entre as iniciativas nacionais, regionais e locais, além de otimizar esforços das equipes, potencializando o aprendizado.
É importante dizer que, para alavancarmos a estratégia de ter um modelo de negócio que coloca o associado como figura central, é preciso incluir também nossos mais de 30 mil colaboradores no centro da nossa estratégia, já que somos uma empresa feita de pessoas para pessoas. Quando ouvimos todos em nossas decisões, estamos valorizando suas percepções e aprimorando suas experiências no ambiente de trabalho. Consequentemente, essa valorização das pessoas propicia um ambiente com colaboradores mais felizes e motivados para gerar melhores experiências e soluções mais aderentes a realidade e necessidade dos nossos associados.
Tecnologia é aliada no engajamento de pessoas
Um dos pilares do nosso Planejamento Estratégico é o de Pessoas Engajadas, onde temos como prioridade o desenvolvimento de novas capacidades, carreiras e formas de trabalho, sempre com o olhar para termos equipes cada vez mais diversas e inclusivas.
Impulsionado pela evolução tecnológica que a instituição iniciava, desde 2017 o Sicredi passou também a investir constantemente em transformação digital como forma de potencializar o pilar de Pessoas Engajadas. Esse movimento passa principalmente por um aculturamento às práticas ágeis, novos modelos de organização entre as equipes e um reforço da nossa essência colaborativa, que tem total sinergia com as formas de trabalho que esse mindset sugere.
Para potencializar o desenvolvimento e capacitação dos talentos, foram implementados cursos livres para o aprimoramento não só de habilidades técnicas, mas também pessoais, contribuindo para um jeito de trabalhar mais dinâmico, colaborativo e que dá voz às pessoas. A plataforma Sicredi Aprende é uma das fontes de sucesso desse modelo. Trata-se de uma ferramenta intuitiva, interativa e 100% online que intensifica o aprendizado dos colaboradores, além de incentivar o protagonismo de cada um nesse processo. Hoje, cerca de 66% do nosso quadro de colaboradores acessa a plataforma mensalmente, resultando uma média mensal de mais de 22 mil acessos únicos. Para nós, o uso da tecnologia aliando projetos de formação técnica com ações humanizadas reflete os diferenciais do cooperativismo tanto para os colaboradores quanto na sociedade.
A ideia é que o modelo de aprendizagem do Sicredi evolua cada vez mais, para que os colaboradores atuem conectados com os nossos objetivos e estratégia, promovendo a geração de resultados sustentáveis. Para isso, temos apoiado e incentivado que as equipes busquem novos conhecimentos alinhados aos seus interesses e se desenvolvam acolhendo os próprios erros como parte do processo de aprendizagem.
Qualidade do ambiente de trabalho
Além das mais de 20 trilhas de formação, compostas por cursos e materiais de apoio, há ainda aproximadamente 30 cursos avulsos voltados aos mais diversos temas de autodesenvolvimento, para livre consumo de todos os colaboradores. Soma-se a esses os cursos e outras soluções e aprendizagem voltadas ao negócio, compondo um catálogo de aproximadamente 1.200 cursos. Entendemos que este é um dos meios para reforçar a cultura cooperativa, investir no bem-estar e saúde emocional das pessoas, além contribuir para que todos se sintam envolvidos e capacitados ao mindset ágil que buscamos. Nelas, trabalhamos ainda características como autonomia com responsabilidade, com a qual os próprios colaboradores organizam suas jornadas – desde registro de horários a férias, sem validação com gestores; liderança situacional, onde todos podem gerir temas e fazer com que avancem nos fóruns de decisão da organização – independente de cargos ou tempo de empresa; e adaptabilidade, já que estamos também transformando processos, tornando-os mais intuitivos, compartilhados e eficazes.
Nosso crescimento como instituição e o aumento no engajamento dos colaboradores, amparado pela revolução digital e as iniciativas de educação corporativa, refletem a força e atualidade da nossa essência cooperativista, da nossa solidez de mais de 115 anos de história. Alinhado a tudo isso, neste ano, decidimos adotar a metodologia do Great Place to Work (GPTW) para nossa pesquisa de clima organizacional, por sua relevância e compatibilidade com o mercado. Com ela, conseguimos ter a percepção sobre a qualidade do nosso ambiente e trabalho, além de entender melhor o sentimento das equipes.
A pesquisa foi realizada com mais de 30 mil colaboradores e recebemos uma das mais importantes certificações como marca empregadora. Atingimos um Índice de Confiança de 88%, que demonstra os nossos esforços em tornar o Sicredi um excelente lugar para se trabalhar, em qualquer região do país. Essa certificação, com esse alto índice, demonstra que estamos no caminho certo e somos gratos por termos pessoas felizes e engajadas conosco todos os dias.
Enquanto instituição financeira cooperativa, somos feitos de pessoas e temos como propósito construir juntos uma sociedade mais próspera. Mesmo em cenários mais sensíveis como a pandemia, os colaboradores seguiram tendo nossa atenção. Seguimos construindo um ambiente atrativo, que faz as pessoas se sentirem à vontade, mobilizadas e engajadas, que gera conexão, vínculo com o nosso propósito, vontade de ir além e fazer a diferença.
*Rodrigo Wegener é superintendente de Gestão de Pessoas no Sicredi
FOTO: Marcos Suguio
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